
As medidas que a China adotou para impedir o progresso de contaminações pelo novo coronavírus nos primeiros 50 dias, pode ter evitado mais de 700 mil casos da doença no país. A partir de estudos realizados pela Universidade da Pensilvânia, Penn State, nos Estados Unidos, a prevenção também atrasou a chegada do vírus em outras cidades além de Wuhan.
Christopher Dye, autor do estudo publicado na revista científica, afirmou que: “As medidas de controle da China, como impedir o contato entre pessoas infectadas e suscetíveis, parecem ter funcionado para quebrar a cadeia de transmissão“.
A partir de relatos e dados sobre a movimentação de pessoas no país, além de informações da saúde pública, os estudiosos puderam compreender que as medidas de contenção e estratégias permitiram o controle dos casos. Cerca de 4,3 milhões de cidadãos de Wuhan foram examinados antes da proibição de viagens e assim puderam obter todos os dados.

Ottar Bjornstad, professor de biologia da Penn State e autor do estudo, explicou mais afundo sobre as informações: “Comparamos os padrões de viagens dentro e fora de Wuhan durante o surto com dados de telefone celular de dois festivais — Festa da Primavera e Ano Novo Lunar. A análise revelou uma redução extraordinária de fluxo de pessoas após a proibição de viajar ,em 23 de janeiro de 2020. Com base nesses dados, também calculamos a provável redução de casos associados a Wuhan em outras cidades da China”.
Além disso, a equipe de pesquisadores descobriu também que o efeito de outras medidas impediu o atraso do coronavírus em mais de 130 cidades, fazendo com que houvesse uma melhor preparo para a situação. As cidades proibiram reunião públicas, fecharam locais de entretenimento e suspenderam o transporte público previamente. O resultado disso foi que houveram 33% menos casos nestas cidades do que nas que não se prepararam para o surto.
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