Um caso surpreendente chamou a atenção de médicos ao redor do mundo todo. Noah Lemmon nasceu no Leicester Royal Infirmary com os intestinos fora do corpo. O bebê nasceu prematuro em junho de 2019. Com poucas horas de vida, precisou passar por uma cirurgia.
Para que o menino conseguisse sobreviver, os especialistas protegeram o órgão com uma sacola plástica e o levaram para a UTI. O procedimento correu muito bem e a família se mostra grata pelos profissionais que atenderam o caso.
Dorinda Vosloo, mãe do bebê falou sobre a descoberta da gravidez no final de 2018 e toda a emoção dos pais depois de meses de tentativas frustradas. “Estávamos indo para uma consulta com um médico por não conseguirmos engravidar quando fiz o teste de gravidez e soube da notícia. Eu mal podia acreditar. Estávamos tão felizes”, contou ao The Sun.
As primeiras semanas fluíram naturalmente, quando na décima segunda descobriram que o feto poderia ter gastrosquise, ou seja, uma má formação no sistema abdominal que permite que alguns órgãos como o estômago e próprio intestino saiam para fora do corpo.
Os pais, que desconheciam a condição, falaram da tensão dos exames e espera para o resultado: “Nós fomos levados para salas separadas onde os médicos nos disseram as possíveis explicações para este defeito”. O diagnóstico preciso veio alguns dias depois.
“Foi muito doloroso. Você naturalmente entra para a primeira ultrassonografia extasiado e espera que as coisas estejam perfeitas, então quando descobre que não estão, é extremamente difícil aceitar”, continuou.
O restante da gravidez foi comum, apenas com exames mais frequentes. O parto uma semana antes do previsto durou 30 horas e foi filmada para documentários e pesquisas. “Noah foi um verdadeiro guerreiro”, elogiou a mãe.
Agora, ele está em casa: “Tirando a pequena cicatriz e umbigo único, você não saberia o que ele passou. Ele é meu herói“. Depois do susto, a mãe criou um perfil no Instagram compartilhando toda sua jornada desde o nascimento de Noah. “Eu quero oferecer esperança para outras famílias que recebem esse diagnóstico e temem pelo pior, como eu fiz”, finalizou.
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