Nesta quinta-feira, dia 22 de junho, a Guarda Costeira encontrou destroços perto da área de busca do submarino que está desaparecido. As autoridades afirmam que os objetos foram localizados perto dos escombros do Titanic. Mas ainda não foi visto nenhum sinal de vida dos passageiros e os especialistas seguem com as buscas.
“Uma área com destroços foi descoberta dentro da área de busca por um veículo não tripulado perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”, escreveu a equipe da Guarda Costeira norte-americana em um comunicado divulgado no Twiiter.
Uma coletiva de imprensa deve ser realizada às 15 horas (16h em Brasília) com a Guarda Costeira norte-americana para divulgar mais informações sobre o submarino que está desaparecido. As buscas pelos cinco ocupantes do Titan ficam cada vez mais tensas, com o prazo final de oxigênio para os milionários chegando ao fim. As famílias vivem dias de desespero desde domingo, 18 de junho, quando a embarcação fez seu último contato por volta das 17 horas.
Veja o comunicado oficial clicando aqui ou espere carregar abaixo:
A debris field was discovered within the search area by an ROV near the Titanic. Experts within the unified command are evaluating the information. 1/2
— USCGNortheast (@USCGNortheast) June 22, 2023
Família de bilionário que está em submarino acusa empresa de demorar 7 horas para pedir ajuda
Os familiares de Hamish Harding, um dos homens que estão no Titan, se queixaram da demora por notícias do parente, e fizeram críticas à Ocean Gate, empresa responsável pelo submarino.
Segundo Kathleen Cosnett, prima de Hamish, eles esperaram muito até saber sobre o ocorrido. “É muito assustador. [Demorou] tanto para eles irem resgatá-los, é muito tempo. Eu teria pensado que três horas seria o mínimo”, disse ela ao The Telegraph.
O afilhado de Hamish também relatou sua insatisfação com a empresa. “Ouvi dizer que o submarino havia perdido contato por meio de familiares que estavam em contato com eles [Ocean Gate] mais ou menos quando eu estava indo dormir [por volta das 23h]”, disse Robert Evans.
Ele ainda conta como a família se mobilizou para saber informações, uma vez que a empresa não tinha meios de comunicação. “Naquela época, nós, como família, começamos a lutar para espalhar a palavra e obter ajuda. E ligamos para o Escritório da Guarda Costeira e Estrangeiros do Reino Unido [Commonwealth and Development]. Ligamos para eles muito cedo”, conta Robert.
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