A mãe da criança que foi amarrada em uma viga de madeira, na escola particular Pequiá, localizada em Cambuci, na Zona Sul de São Paulo, contou que o filho iniciou um tratamento psicológico após o ocorrido. A Justiça decretou a prisão temporária dos donos da escola e a Polícia Civil de São Paulo está investigando denúncias de maus-tratos em alunos após pais e professores registrarem boletins de ocorrência contra a instituição de ensino.
Em entrevista ao UOL, a mulher contou que ao ver as imagens, sentiu dor por não estar por perto para protegê-lo naquele momento. O registro do momento foi feito por uma professora em setembro de 2022, mas apenas no dia 15 deste mês ela apresentou as imagens, juntamente com outras fotos e vídeos à Polícia Civil para denunciar os maus-tratos.

Foi só então que a mãe soube da existência das imagens. Ela conta que o impacto ainda maior foi quando viu o vídeo original, onde o rosto do filho não estava desfocado. “Foi quando pude ver o semblante dele, enquanto estava amarrado daquele jeito, como se estivesse usando uma camisa de força”. Na época, o menino tinha apenas seis anos.

Mesmo não sabendo dos maus-tratos sofridos pelo menino, ele passou a ter acompanhamento psicológico. Acontece que ao entrar em outra escola no início deste ano, ele passou a ter um comportamento agressivo. “Ele ficou agressivo com os coleguinhas e passou a desrespeitar os professores, como se esperasse ter algum tipo de punição. Eu paguei mensalidade em uma escola para que o meu filho fosse torturado. Ele passou por algo que vai ficar marcado para sempre na vida dele”.
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