Na última terça-feira (9/9), o chef de cozinha Henrique Fogaça comoveu seus seguidores ao compartilhar nas redes sociais um momento especial ao lado da filha Olívia, de 18 anos. Em uma publicação feita no Dia Latino-Americano de Conscientização sobre a Epilepsia, ele falou abertamente sobre o desafio diário de conviver com a condição e a falta de informação que ainda cerca o tema.
“Hoje, 09/09, é o Dia Latino-Americano de Conscientização sobre a Epilepsia 💜. Eu vivo essa realidade de perto com a minha filha Olívia, que tem epilepsia resistente a medicamentos. Nos últimos anos, as crises reduziram”, escreveu Fogaça.
Na sequência, ele destacou a importância de ampliar o debate e combater estigmas. “A epilepsia ainda enfrenta muito preconceito e desinformação. Por isso, hoje é dia de dar visibilidade, apoiar famílias e mostrar que ninguém está sozinho nessa caminhada”, completou.

O que é a epilepsia?
Apesar de ainda ser cercada por estigmas, a epilepsia é uma condição neurológica relativamente comum. Ela é caracterizada por crises epilépticas recorrentes, causadas por descargas elétricas anormais no cérebro.
Essas descargas podem afetar diferentes regiões cerebrais e provocar uma variedade de sintomas, desde convulsões até alterações sutis no comportamento. O tipo mais conhecido é a crise convulsiva, que envolve movimentos involuntários e perda de consciência, mas existem outras formas menos evidentes.
Tipos de crises e sintomas mais comuns
Os sintomas variam bastante de pessoa para pessoa, dependendo da área do cérebro afetada. Algumas crises envolvem apenas movimentos em um braço ou perna, espasmos em um lado do rosto, ou momentos em que a pessoa parece “desconectada” do ambiente, como nas chamadas crises discognitivas.
Após uma crise, é comum que o paciente sinta confusão, lentidão no raciocínio e leve algum tempo para se recuperar totalmente.
Um ponto importante: quando esses episódios se tornam repetitivos, é fundamental buscar atendimento médico. O diagnóstico e o tratamento precoce podem melhorar significativamente a qualidade de vida da pessoa com epilepsia.
Tratamento e qualidade de vida
Embora a epilepsia ainda enfrente muito preconceito, a boa notícia é que, com o acompanhamento de um neurologista e o uso correto de medicações específicas, a maioria dos pacientes consegue levar uma vida normal. O tratamento é individualizado e pode incluir o uso de medicamentos anticonvulsivantes de uso contínuo.
No caso de Olívia, filha de Henrique Fogaça, o próprio chef revelou que a medicação tem ajudado a reduzir as crises nos últimos anos, um exemplo de como o tratamento adequado pode fazer a diferença.
