Escolher o nome do filho é um dos momentos mais simbólicos da maternidade. Mas quando surge o arrependimento com o nome do bebê, tudo parece sair do lugar.
Foi o que mostrou uma reportagem publicada pelo G1, que trouxe à tona histórias reais de pais que enfrentaram esse dilema. E sim, isso acontece, mais do que parece.
Por mais que o nome tenha sido escolhido com carinho, às vezes ele não combina com a criança, com a história da família, ou simplesmente não soa como deveria. E aí, o que fazer?
Quando o nome não representa o que você sente
Durante a gestação, muitos pais se apaixonam por um nome. Ele carrega significados, homenagens, sonhos. Mas por outro lado, quando o bebê nasce, algo muda. O nome não encaixa.
Esse sentimento traz culpa, dúvida e até vergonha. Ainda assim, ele merece acolhimento. E você não está sozinho.
Sentir que o nome não combina com seu filho não diminui o amor que você sente. Essa dúvida nasce justamente do desejo de ver tudo em harmonia, inclusive o nome que você vai repetir todos os dias.
É possível mudar o nome do bebê?
A Lei Federal 14.382/22 facilita a mudança de nome no registro civil, especialmente nos primeiros dias após o nascimento. Até 15 dias depois do registro, qualquer um dos pais pode contestar o nome escolhido no cartório. Se houver acordo entre os dois, a alteração pode ser feita de forma administrativa, sem precisar ir à Justiça.
Caso não haja consenso, o pedido vai para o juiz, com justificativa. Além disso, até os 12 anos de idade, os pais ainda podem solicitar a mudança, desde que seja por uma razão válida e pensando no bem-estar da criança.
Por isso, se o nome realmente não faz sentido, há caminhos legais para ajustar. E o processo pode ser feito extrajudicialmente, com apoio de um cartório, dependendo do caso.

O que considerar antes de mudar
Antes de tomar qualquer decisão, vale refletir. O nome incomoda por causa de julgamentos externos? Ou é um incômodo genuíno da família?
Nesse sentido, conversar com o parceiro, com amigos próximos e até com profissionais pode ajudar. De forma geral, o mais importante é respeitar o seu sentimento e o bem-estar da criança.
Histórias reais que inspiram
Muitas mães já passaram por isso. Algumas mudaram o nome, outras aprenderam a amar o que escolheram. Enquanto isso, compartilhar essas vivências pode acolher quem está nesse dilema.
Em resumo, ouvir outras histórias ajuda a entender que não existe certo ou errado, e sim o que faz sentido para você.
Acolhimento é tudo
Se você está vivendo isso, respira fundo. Todo mundo já teve esse momento de dúvida e de insegurança. A maternidade é feita de escolhas, ajustes e muito acolhimento.
Por fim, o nome é importante, mas o que realmente define a relação é o amor que você oferece todos os dias. E isso, ninguém pode mudar.
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