Você já se perguntou se seu filho está consumindo proteína suficiente para crescer com saúde? Afinal, a proteína é essencial para o desenvolvimento infantil e, portanto, incluir alimentos ricos nesse nutriente no cardápio diário pode fazer toda a diferença.
De acordo com um artigo da Parents, embora a deficiência seja rara, oferecer variedade e qualidade proteica ajuda no crescimento, na imunidade e no equilíbrio energético.
Por que a proteína é tão importante para as crianças?
Antes de tudo, é importante entender o papel fundamental da proteína no organismo infantil. Ela participa da construção de músculos, tecidos e células, além de atuar diretamente no sistema imunológico como base para os anticorpos.
Além disso, a proteína ajuda a manter a saciedade por mais tempo, o que contribui para evitar lanches em excesso e picos de fome entre as refeições. Por isso, é um nutriente-chave para o desenvolvimento saudável.
Quanto de proteína uma criança precisa?
Embora essa necessidade varie de acordo com a idade, o peso e o sexo da criança, há uma média segura. Por exemplo, crianças entre 4 e 13 anos precisam, em média, de 0,95 g de proteína por quilo de peso corporal por dia.
Além disso, após os 14 anos, essa quantidade pode mudar conforme o ritmo de crescimento e o nível de atividade física. De modo geral, especialistas indicam que a proteína deve compor de 10% a 30% da ingestão calórica diária.
Fontes animais de proteína para crianças
Quando falamos em fontes de alta qualidade nutricional, os alimentos de origem animal logo se destacam. Entre eles estão as carnes magras, o frango, os ovos, o peixe e os laticínios, como o leite, o queijo e o iogurte.
Esses alimentos, por sua vez, contêm todos os aminoácidos essenciais, o que os torna “proteínas completas”. Como resultado, são altamente recomendados para garantir um aporte adequado, especialmente em fases de crescimento acelerado.
Fontes vegetais de proteína: excelente complemento
Por outro lado, fontes vegetais também oferecem bons níveis de proteína, especialmente quando bem combinadas. Leguminosas como feijão, lentilha e grão‑de‑bico são ótimas opções, assim como tofu, sementes, nozes e cereais como a quinoa.
Além disso, para dietas vegetarianas ou veganas, é essencial diversificar e combinar esses alimentos. Por exemplo, unir feijão com arroz ou lentilha com milho pode garantir um perfil completo de aminoácidos.
Como incluir proteína nas refeições diárias
Para facilitar, uma boa estratégia é incluir uma fonte proteica em cada refeição do dia. Por exemplo, ovos mexidos no café da manhã, um iogurte natural no lanche e carnes magras ou leguminosas no almoço e no jantar.
Além disso, para crianças com pouco apetite, opções mais concentradas em proteína, como iogurte grego ou pastinhas como o homus, podem ajudar. Outra dica prática é adaptar receitas que elas já gostam, acrescentando ingredientes ricos em proteína.
Atenção: excesso de proteína pode ter consequências
Entretanto, apesar da importância da proteína, o excesso também pode causar efeitos indesejados. Por exemplo, pode sobrecarregar os rins, causar desidratação ou até reduzir o consumo de outros nutrientes importantes.
Além disso, suplementos proteicos não são recomendados para crianças saudáveis, a menos que sejam indicados por um profissional. Em resumo, o equilíbrio e a variedade são as melhores estratégias para garantir uma alimentação infantil saudável e segura.
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