Toda mãe conhece aquela sensação de alerta imediato quando surge uma preocupação com o desenvolvimento dos filhos.
E, segundo a Parents, isso é completamente normal: afinal de contas, acompanhar a curva de crescimento, comparar percentis e interpretar recomendações médicas são desafios que fazem parte da maternidade.
Por isso, entender o que é e como funciona a terapia com hormônio do crescimento é essencial antes de tomar qualquer decisão.
O que é o hormônio do crescimento?
O hormônio do crescimento infantil é produzido naturalmente pela glândula pituitária e atua diretamente no alongamento dos ossos e no desenvolvimento saudável.
Em alguns casos, porém, o corpo não produz o suficiente e isso pode impactar a estatura da criança.
Nesse sentido, a “terapia do crescimento” utiliza injeções diárias de hormônio sintético e costuma ser recomendada quando há deficiência comprovada, baixa estatura idiopática ou alguma condição clínica que interfere no crescimento.
O acompanhamento, dessa forma, é sempre de longo prazo e feito por endocrinologistas pediátricos.
Por que algumas crianças têm baixa estatura?
Nem sempre existe um problema de saúde por trás da baixa estatura.
Muitas vezes, a explicação é genética.
Mesmo assim, algumas condições podem influenciar o crescimento, como:
- Síndrome de Turner
- Síndrome de Noonan
- Síndrome de Prader-Willi
- Deficiência do gene SHOX
- Hipotireoidismo
- Doença renal crônica
- Doenças que prejudicam a nutrição
Além disso, crianças que nasceram pequenas para a idade gestacional podem demorar mais para alcançar o padrão esperado.
Quanto uma criança pode crescer com a terapia?
O resultado varia bastante de acordo com a idade de início, o tempo de tratamento, o diagnóstico e o potencial de crescimento individual.
Porém, estudos mostram que crianças com baixa estatura idiopática podem, sim, ganhar centímetros significativos na estatura final.
O tratamento, nesse sentido, pode iniciar assim que houver evidências de crescimento abaixo do esperado.
O que considerar antes de iniciar o uso do hormônio do crescimento
Para muitos especialistas, quando uma criança apresenta deficiência real do hormônio do crescimento, a decisão tende a ser mais clara.
Isso porque:
- é uma reposição de algo que o corpo não produz;
- tende a ter melhores resultados;
- geralmente tem maior cobertura pelos planos de saúde.
Mas, se esse não for o caso do seu filho, é importante se ater a:
Histórico familiar
Nesse tipo de tratamento, p potencial genético é avaliado, incluindo pais, avós e características de etnia.
Porém, as variações individuais são grandes, e por isso exames complementares, como o estudo de idade óssea, ajudam a estimar,de forma mais assertiva, a altura final possível.
Impacto futuro
Alguns especialistas apontam que meninos de baixa estatura podem enfrentar desafios sociais e profissionais.
Isso não define quem eles serão, mas explica por que muitos pais optam por investigar mais profundamente.
Riscos emocionais
Para algumas crianças, as injeções diárias e a rotina médica podem aumentar sensações como ansiedade ou retração.
No entanto, para a maioria, ganhar altura pode melhorar a autoestima e trazer mais segurança.
A terapia é segura?
De forma geral, sim.
O hormônio do crescimento é considerado seguro, e efeitos colaterais sérios são raros.
Entre os possíveis incômodos estão:
- dores de cabeça;
- desconforto no quadril por crescimento acelerado;
- risco muito pequeno e ainda pouco compreendido de problemas a longo prazo.
Por isso, o acompanhamento médico contínuo é indispensável.
Se algo parece fora do esperado, vale insistir em uma segunda opinião.
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