Quando reparamos que nosso filho está puxando o cabelo, é inevitável que a preocupação apareça quase imediatamente. Contudo, antes de reagir de forma brusca, muitos especialistas aconselham que, inicialmente, a família apenas observe.
Assim, enquanto você presta atenção ao contexto, começa a notar padrões importantes: o gesto costuma surgir nos momentos de maior tranquilidade, como no berço, durante a amamentação ou até quando ele relaxa segurando a mamadeira?
Dessa forma, entendemos que o movimento pode ser uma tentativa espontânea de aliviar tensões internas. Segundo matéria publicada no Baby Center, antes de qualquer decisão, vale a pena respirar fundo e conferir se há mesmo algo errado.
Motivos comuns que explicam o comportamento
À medida que você acompanha seu filho nas descobertas diárias, percebe que cada comportamento tem uma razão. E, quando falamos sobre puxar cabelo, isso não é diferente.
Muitos pais observam que o hábito surge em momentos de ansiedade leve, irritabilidade ou cansaço. Assim, o movimento repetitivo funciona como uma espécie de descarga emocional.
Além disso, muitas crianças usam ações constantes para explorar o próprio corpo e testar sensações, o que faz parte do desenvolvimento.
Conforme você continua observando, nota ainda outra possibilidade: algumas crianças descobrem rapidamente que esse gesto chama sua atenção.
Logo, entendem que essa é uma forma eficiente de provocar uma resposta imediata dos pais.
Quando o hábito vira uma forma de autoconsolo
Ao longo da rotina, seu filho pode buscar maneiras próprias de se acalmar. Portanto, quando vemos o ato de puxar cabelo, conseguimos entender que ele funciona como chupar o dedo.
A repetição traz conforto, reduz o estresse e cria uma sensação de controle emocional.
Com o tempo, muitos profissionais explicam que esse tipo de ação pode liberar dopamina, o hormônio associado ao bem-estar. Assim, a criança retorna ao movimento porque encontra nele alívio.
Contudo, isso não significa que exista um problema grave. Na maioria das vezes, esse comportamento surge durante uma fase e desaparece naturalmente conforme novas habilidades emocionais se desenvolvem.
Como identificar quando é apenas uma fase
Mesmo sabendo que esse hábito é comum, é natural que a família queira entender quando vale procurar ajuda. Portanto, ao observar seu filho puxar cabelo, fique atento à duração do comportamento.
Caso o movimento dure longos períodos, provoque falhas visíveis no couro cabeludo ou venha acompanhado de colocar fios na boca, é importante conversar com o pediatra.
Esses sinais podem indicar um padrão chamado tricotilomania, mas é fundamental lembrar que esse diagnóstico costuma aparecer mais tarde, por volta dos 12 anos. Assim, em crianças menores, o mais provável é que o gesto seja apenas uma forma de lidar com emoções.
Estratégias práticas para redirecionar a atenção
Enquanto você observa e tenta entender o comportamento, pode adotar algumas atitudes simples. Para começar, muitos pais relatam bons resultados ao usar luvas confortáveis ou pijamas com proteção nas mãos, tornando o ato de alcançar os fios mais difícil.
Em seguida, outra estratégia útil envolve oferecer brinquedos sensoriais, já que eles permitem beliscar, puxar e esticar de forma segura. Como resultado, a criança transfere a necessidade de tocar em algo para um objeto apropriado.
Caso seu filho tenha os fios mais longos, prender pode facilitar bastante a rotina. Já se o cabelo for curto, mantê-lo assim pode evitar que a mão alcance com tanta facilidade.
A importância da postura dos pais na evolução do hábito
Enquanto você tenta orientar seu filho, lembre-se de que sua reação faz muita diferença. Sempre que ele começar a puxar o cabelo, tente manter a calma.
Evite broncas duras, gestos bruscos ou expressões de irritação, porque esses comportamentos podem incentivar exatamente aquilo que você quer diminuir.
Muitas crianças respondem rapidamente à atenção dos pais e, quando percebem que ganharam destaque, tendem a repetir o gesto.
Por outro lado, quando você redireciona com leveza, oferece acolhimento e não transforma o comportamento em um grande evento, ele perde relevância. Assim, o hábito tende a desaparecer naturalmente.
Afinal, conforme você segue observando com paciência, percebe que acompanhar fases como essa faz parte da jornada da parentalidade.
E, enquanto você permanece presente, carinhoso e atento, o gesto de puxar cabelo deixa de ser um desafio e se transforma apenas em mais uma etapa do desenvolvimento emocional do seu filho.
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