Descobrir meio-irmãos ao longo da vida não vai parecer tão difícil depois que você ler essa história. Essa mulher que o diga, afinal, descobriu que o chefe era o meio-irmão dela, sendo assim, demitida injustamente após realizar um teste de DNA e ele dar o resultado. Ela usou um fórum na internet para explicar como o pai – ingenuamente – comprou um teste de DNA de presente para família, sem ao mesmo saber que ele tinha um filho ‘secreto’.
A maior reviravolta da história foi que os meio-irmãos eram colegas de trabalho. A mulher era funcionária e meio-irmão era CEO da empresa. Na declaração, ela iniciou dizendo: “Papai não é o tipo de cara que presenteia todos com kits de DNA como uma forma de nos dizer que ele tinha um filho amoroso secreto, então eu não acho que ele sabia que tinha outro filho”.
Ela seguiu, dizendo: “Somos todos adultos e sabemos de onde vêm os bebês e que as coisas nem sempre são como esperamos, então tenho a sensação de que isso é um choque para todos”. A mulher disse que o CEO da empresa é nascido e criado no Texas e que provavelmente nem sabia sobre o pai biológico dele – que é o mesmo que o dela -.
“Papai estava estacionado no Texas dez anos antes de conhecer e se casar com minha mãe. A linha do tempo se encaixa e os genes também, eu acho”, declarou. Quando ela recebeu o resultado, viu que o chefe e CEO da empresa onde ela trabalhava, era meio-irmão dela e perguntou para ele se ele também foi notificado sobre a conexão.
A mulher contou que já encontrou o CEO [meio-irmão] algumas vezes, mas ele trabalha fora da corporativa. “Cerca de uma semana depois de receber meus resultados, um e-mail foi enviado pelo chefe de RH informando que todos os funcionários deveriam fazer um treinamento de atualização sobre nepotismo. O treinamento também incluiu uma nova cláusula que dizia algo como ‘os funcionários não têm direito a privilégios pessoais ou profissionais se a relação familiar por genes ou casamento com executivos ou funcionários da gerência for conhecida ou desconhecida ou descoberta durante o emprego’.”
Porém, no relato ela contou que nenhum outro departamento da empresa tinha sido chamado para o curso. “Minha gerente mais tarde me chamou pessoalmente para perguntar se eu tinha alguma dúvida sobre a política. Ela foi vaga e desconfortável, e eu disse que queria saber por que ninguém mais foi trazido 1:1 para falar sobre a política e por que nenhum outro ramo teve que fazer o treinamento. Ela meio que ignorou a pergunta e disse que estava apenas seguindo as instruções, então agora acho que isso era para mim.”
Ela disse que ficou muito feliz em largar a empresa mas julgou a atitude do meio-irmão por armar o RH, ao invés do homem só falar para ela algo relacionado a não envolver os graus afetivos no trabalho.“Mesmo ignorando isso teria sido bom para mim também, já que eu não tinha certeza se queria ser o único a iniciar uma conversa sobre isso sem ter falado com meu pai primeiro”.
Porém, ela viu que após a descoberta, o trabalho dela estava sendo deletado do drive na empresa. Ela disse que foi falar com a gerente dela e a superior destacou preocupações do comportamento do CEO e do RH por conta do teste de DNA. O vice-presidente (VP) da empresa ficou horrorizado. Até então, eu não sabia que a CEBro não era a dona da empresa. Katie e eu [gerente e ela] ligamos para o vice-presidente naquele dia, que me garantiu que os proprietários estavam cientes da situação e que meu emprego não estava em risco”.
Em seguida, ela disse que o VP se desculpou pela situação e por terem tentado acessar o hardware do trabalho dela. Enquanto isso acontecia, a mãe do CEO tentava falar com o pai dela para explicar o ‘segredo’ de manter a paternidade do filho no sigilo. “Papai foi incriminado como doador involuntário de um casal sem filhos. Como família, decidimos apoiar papai e simplesmente desistir porque não pedimos o pacote completo”.
Porém, neste momento eles demitiram a mulher e no próximo dia útil que ela foi para empresa, recebeu a triste notícia. “A segurança me escoltou na frente de meus amigos e colegas que não tinham ideia do que estava acontecendo, então foi muito sombrio e humilhante”. No entanto, a gerente da mulher marcou uma reunião com o VP para explicar a história completa.
O irmão dela, apelidado de CEBro, não voltou atrás após suspenderem ela, mas ofereceram a vaga dela de volta e a única coisa que ela aceitou, foi um pacote de indenização.
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