Nesta quinta-feira, dia 23 de março, uma bebê, de 1 ano e 8 meses, recebeu alta após ter parte do dedo amputado por um possível erro de uma técnica de enfermagem. A mãe de Lara, Bruna de Souza contou em entrevista ao g1 que a filha não ficou agitada ao ter a atadura removida do mindinho.

A situação que ocorreu em um pronto-socorro em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, já está sendo investigada pelas autoridades como um caso de lesão corporal. A mãe relata que a bebê chorou, quando os profissionais falaram no começo que eles cuidavam apenas de um “cortezinho de nada.” Bruna contou que depois que a filha teve o dedo amputado, a bebê foi levada para uma ala isolada do hospital.
“Estou bem aliviada dela sair do hospital mas ainda estou muito traumatizada, estou fazendo tratamento psicológico porque fiquei muito abalada. Eu lembro que na hora a Lara não estava agitada, ela estava chorando, o que é normal para uma criança. Eu estava segurando ela na maca e dei a mão para enfermeira tirar o acesso, depois eu só ouvi ela chorando e gritando ‘dedo, dedo’, em seguida vi muito sangue e comecei a passar mal, não tive reação. Dava pra desenrolar (a atadura) sem usar a tesoura”, contou a mãe em entrevista ao portal O DIA.
Entenda o caso
Lara havia sido picada por um inseto na testa, onde acabou inflamando, por isso foi levada ao hospital. Lá a equipe prescreveu antibiótico e soro, e decidiram então fazer um acesso intravenoso na mão da menina para aplicação. Então enfaixaram a mão da criança para evitar que ela tirasse o acesso, mas depois, quando a técnica de enfermagem tentou fazer a remoção, acabou cortando parte do dedo da menina com a tesoura. Após o ocorrido, ela foi levada ao centro cirúrgico e voltou com a falange superior do dedo amputada.

Tiago Lemos de Souza, o pai da criança, contou em entrevista ao O São Gonçalo que ainda não conseguiu assimilar o que houve e demonstrou sua indignação. “Não tem nem como entender uma coisa dessas. É um dedo. Imagina para cortar com uma tesoura, sem anestesia. Só devem ter conseguido ver depois que a ponta do dedo já estava caindo. E eles não sabem nem onde está essa pontinha do dedo”.
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