Além da tremenda situação de manter a mulher e dois filhos em cárcere privado por 17 anos, segundo a Polícia Militar, Luiz Antônio Santos Silva, também conhecido como DJ, foi preso nesta quinta-feira, 28 e possuía outros costumes de crueldade e violência.

Um dos ritos tem conexão com o próprio apelido do acusado, ‘DJ’. O homem era conhecido assim na vizinhança da rua onde residia, no bairro da Foice, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, pela razão de colocar o som muito alto dentro de casa. Entretanto, o que parecia ser um simples hábito, tinha, de fato, a intenção de abafar os possíveis gritos de socorro dos três encarcerados.
“Aqui é difícil ouvir alguma coisa porque as crianças gritavam e ele botava o som bem alto. Tanto é que chamavam ele de DJ”, relatou uma vizinha.

Outros vizinhos contaram ainda que conseguiam ouvir choros vindos da casa e gente pedindo comida; a mãe e os dois filhos viviam em uma situação completamente sub-humana, amarrados e sem qualquer higiene. “Ele mantinha ela e as duas crianças em cárcere privado e é até emocionante estar falando. Vimos o estado que as duas crianças saíram daqui e mais uma semana, acho que não iriam mais sobreviver”, contou uma vizinha ao falar sobre os dois jovens de 19 e 22 anos, os quais possuíam aparência de crianças de 10 anos em razão da subnutrição.
Na manhã desta quinta-feira, 28, após receberem uma denúncia anônima, policiais militares foram até a casa checar o caso, mas tiveram que levar as vítimas para o Hospital Rocha Faria para que elas se restabelecessem. “A situação era estarrecedora”, contou o policial que prestou socorro.

A Secretaria Municipal de Saúde informou às mídias que a mulher e os garotos que estavam em cárcere privado apresentam quadro de desidratação e desnutrição grave, porém estão recebendo todos os cuidados clínicos devidamente precisos, além do acompanhamento dos serviços social e de saúde mental.
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