Imagens que mostram Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni curtindo juntos uma festa de casamento foram divulgadas pelo programa Cidade Alerta, da Record, e pelo Tá na Hora, novo programa do SBT, que estreou nesta segunda-feira 18 de março.
Segundo informações do jornal O Globo, eles foram padrinhos a convite da noiva, que é afilhada de Alexandre. Na autorização judicial, o uso de tornozeleira eletrônica foi descartado.
O casal conseguiu autorização da Justiça para ir à cerimônia, embora o Ministério Público tenha se manifestado contra a liberação. O Cidade Alerta flagrou a chegada deles na casa de festas, localizada na Zona Norte de São Paulo. O evento ocorreu na última sexta-feira, 15 de março.
O casal foi condenado pelo homicídio de Isabella Nardoni, que morreu após ser atirada da janela do sexto andar no apartamento que Ana e Alexandre viviam em São Paulo. O crime aconteceu em 29 de março de 2008, quando a menina tinha apenas cinco anos. Jatobá foi sentenciada a 26 anos de prisão, enquanto Alexandre recebeu pena de 30 anos e dois meses.
Atualmente, ela está em regime aberto, o que significa que precisaria estar em casa das 20h às 6h diariamente. No entanto, ela vem conseguindo autorizações da Justiça para comparecer a eventos noturnos, incluindo à festa de formatura do filho de 19 anos, que aconteceu em fevereiro deste ano.
Mãe de Isabella fala sobre futura libertação de Alexandre Nardoni: “Me sinto ofendida como mãe”
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, desabafou sobre a possiblidade de Alexandre Nardoni ser solto no dia 6 de abril, após conseguir reduzir a pena de 30 anos de prisão por seus trabalhos na prisão e por ter lido um livro.
Alexandre matou a filha com a ajuda da madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá. Às vésperas da menina completar 6 anos, os dois jogaram ela da janela do sexto andar do prédio em que moravam. Porém, agora o assassino pode ir para o regime aberto, após 16 anos da pena cumpridos.
Em entrevista ao ‘Encontro’, da TV Globo, a mãe de Isabella contou como se sente com isso. “Me sinto ofendida como mãe e até em memória da minha filha. A gente sabe que vai acontecer, mas não espera que isso aconteça. Sabendo tudo o que aconteceu, vivendo esse luto, me sinto bem triste por tudo isso. Graças a Deus, a justiça foi feita na época, mas é bem pouco tempo pelo tamanho do crime que aconteceu e sabendo que minha filha não vai voltar, não tem essa oportunidade, ela não vai viver”, disse.
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Hoje, Carol é casada e tem dois filhos: Miguel e Maria Fernanda. “A saudade é o que fica e é o que guardo para mim. Procurei transformar essa saudade em uma lembrança boa porque essa dor adoece. Como tive oportunidade de ter meus outros filhos, procuro ter lembranças dela. A cicatriz vai se fechando, fica uma lembrança, óbvio que penso como seria minha vida com ela, com os irmãos, ela completaria 22 anos. O que faríamos juntas, o que seria de bom para nós, guardo esse tipo de lembrança e não como ela morreu, sem lamentações, porque acho que isso adoece”, contou ela.
