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Início Gravidez

Aborto recorrente não é uma sentença: mulheres ainda têm 70% de chance de ter gestação tranquila

Por Letícia Mutchnik
30/10/2020
Em Gravidez

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Outubro é o mês internacional da conscientização e sensibilização pelas perdas gestacionais, neonatais e infantis. Engravidar e perder o bebê nos primeiros meses da gestação pode ser muito frustrante para o casal e estima-se que ao menos 25% das mulheres já sofreram um aborto espontâneo. O desafio pode ser ainda maior para as mulheres que passam por isso mais de uma vez consecutiva, sendo chamado de aborto de repetição ou aborto recorrente.

No entanto, apesar do peso emocional de perder o bebê, ele não é uma sentença para a dupla. O coordenador do setor de reprodução humana da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Rui Ferriani, que também é membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), contou que mesmo se uma mulher, aos 35 anos, já tiver passado por até 3 abortos espontâneos a chance dela ter uma gestação tranquila é de 60% a 70%.

Estudos ainda mostram que apenas 5% das mulheres que enfrentaram uma perda vão passar por uma segunda e apenas 1% por uma terceira. Segundo o médico, o peso psicológico dessas perdas é muito maior do que uma mulher que não consegue engravidar. “Quando a paciente vive essa perda mais de uma vez, ela vai ficando mais insegura e ansiosa a cada gravidez, causando um estresse muito grande para o casal”, adicionou.

Após passar por um aborto espontâneo é importante dar um tempo antes de tentar engravidar de novo, contou o doutor, claro, sempre considerando a idade da gestante. No entanto, quando a incidência das perdas é maior é importante investigar o motivo pelo qual isso tem acontecido. “Antes de fazer novas tentativas, é preciso buscar ajuda especializada e identificar as causas desses abortos recorrentes. Essa investigação não é muito grande e também nem sempre é conclusiva. A maioria das vezes a gente só consegue detectar a causa em torno de 40% a 50% dos casos”, contou.

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Quais são as principais causas do aborto espontâneo

  • Alteração genética do embrião: Em uma mulher jovem 50% dos embriões têm alterações genéticas, sendo, praticamente, uma seleção natural. Já para mulheres com cerca de 40 anos, o número de embriões alterados aumenta para 70%. No caso de abortos de repetição os médicos buscam examinar a genética dos pais por meio de exame do cariótipo.
  • Alterações no útero: Existem alterações no útero que podem levar o aborto, sejam elas desde a formação do órgão ou adquiridas. Dentre os problemas existentes há os úteros não têm crescimento adequado (hipoplásicos), miomas uterinos (especialmente os que deformam a cavidade) e os septos uterinos. Identificados em ultrassonografias em três dimensões.
  • Alterações na tireoide: O hipo e hipertireoidismo também podem causar abortos. Sendo assim, é muito importante antes de engravidar fazer uma avaliação médica, controlando sempre os níveis de TSH, os anticorpos contra a tireoide e realizar exames para diabetes, outro fator hormonal relacionado ao aborto recorrente.
  • Trombofilia: No caso das trombofilias adquiridas (onde a paciente produz anticorpos contra ela mesma), é se elas influenciam o surgimento de uma trombose. Uma causa comum de abortos recorrentes é a síndrome antifosfolípide, que também favorece a trombose e piora a história obstétrica da paciente. Neste caso, a investigação é obrigatória e é feita com alguns exames. Já no caso das trombofilias herdadas, a investigação só é feita em casos de pacientes que tenham histórico pessoal ou familiar de trombose.
Muitos fatores podem causar um aborto (Foto: Getty Images)

E quando a causa não é justificada?

Quando isso acontece é necessário presar pela saúde do corpo e realizar mudanças de hábito e estilo de vida. “É recomendado melhorar a alimentação, não fumar, não usar drogas, evitar exposição a agentes químicos e agrotóxicos, evitar o álcool e controlar o peso. Vale destacar que o repouso excessivo pode piorar o quadro ou provocar uma trombose. O ideal é fazer um repouso moderado nos casos de sangramento genital durante a gravidez e ameaça de abortamento”, indicou Rui Ferrari.

Caso a causa do aborto seja desconhecida o melhor é manter um estilo de vida mais saudável (Foto: Getty Images)

“A ocorrência desses abortos é uma experiência muito traumática e provoca sérios impactos emocionais. Por esse motivo, o casal precisa de uma assistência completa, incluindo o apoio de um psicólogo”, ainda contou o médico, que defende que o acompanhamento profissional no caso de abortos recorrentes deve ser multidissiplinar.

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Tags: aborto espontaneoaborto recorrenteBebêGestaçãoGravidezperda
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