
Continuo acreditando que essa pandemia vai nos dar muitas lições e que há de ter um lado bom no meio de tantas perguntas sem respostas.
Primeira coisa: em tempos de instabilidade, manter a cabeça no lugar é extremamente importante. Parece óbvio, mas não é, não. Ter responsabilidade e bom senso para não cair na tentação de ceder ao medo e a paranoia não é tão fácil quanto parece. A gente pensa nas nossas crianças, nos nossos velhinhos e dá nervoso mesmo. Somos humanos, normal.
E se já é difícil encontrar equilíbrio em tempos “normais”, imagina então numa crise dessas, objetiva, grave, mundial. O risco é ir de um extremo para o outro. Em vez de paranoia, negação e achar que “não é nada”. Eita, ferrou! Dureza mesmo.
Aí que entra a necessidade de se informar direito, que é a saída. Nesse sentido, Pais&Filhos tem sido incansável , produzindo conteúdo sério, esclarecendo, falando com os profissionais mais competentes, cumprindo seu papel primordial que é levar para você o melhor jornalismo possível.
A informação só entra na nossa cabeça se ela estiver no lugar e estivermos atentos e calmos para compreender o que é preciso fazer. Te deixar informado, dando elementos para que você faça o que for melhor para sua família, tem sido a nossa tarefa. E fazemos isso com paixão e muito comprometimento.

Não acreditar no “disse que disse” e evitar divulgar informações que não foram confirmadas é papel de cada um de nós que tem um celular na mão e um WhatsApp funcionando a mil por hora… Os grupos ajudam muito, mas tem que ter “modo de usar”. Sabemos disso, né?
A cada dia surge uma novidade, se aprende mais. A cada dia vamos mudando hábitos, amadurecendo a forma de lidar um com os outros. E todas as reflexões que vêm daí é que são riquíssimas.
Somos pais, queremos o melhor sempre para nossos filhos e essa lição de igualdade que o vírus esta dando é bem valiosa. Ele não respeita fronteira, classe social, gênero… Definitivamente, estamos no mesmo barco.
É hora de sermos solidários. Aqui no meu prédio, uma vizinha jovem se ofereceu para ir ao mercado e a farmácia para os mais velhos não precisarem sair, por exemplo. Pode parecer um gesto pequeno, mas não é não. Quando os italianos vão para a janela cantar, levanta o astral até de quem não está lá. Da confiança, fé, une.
Ter que ficar em casa com certeza vai nos ensinar uma nova organização. E não estou falando só de como entreter os pequenos, mas de como vamos usar o nosso tempo. Separar coisas que não usamos mais, arrumar armários, envolver as crianças na hora de cozinhar, fazer as coisas juntos… Usar aqueles jogos de tabuleiro incríveis que a gente compra e nunca brinca junto… Porque só ficar na internet não adianta, não…
Enfim, acho mesmo que essa desaceleração seja forçada, é boa. Tivemos que mudar de ritmo na marra e olhar pra nós. Para dentro. Entender que só vamos sair dessa através do coletivo é bem importante, e uma grande lição para as crianças. Crianças que normalmente, por definição, são solidárias, adoram ajudar.
Confia neles, conversa com eles, deixe seus filhos participarem das escolhas nesse dia a dia tão transformado. A gente vai sair dessa mais forte e mais unido, tenho certeza.
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