“Amar sem possuir, acompanhar sem invadir e viver sem depender.” Será que isso é possível? Sim é possível se nos colocarmos numa postura de escolha por um amor real. Estar apaixonado, porém, significa mais precisamente eu não vejo o outro; sinto-me atraído por uma imagem interna, por um anseio na minha alma.
Para Bert Hellinger, criador das constelações familiares, esse anseio destina-se à Mãe, ou a busca pela primeira conexão e primeiro contato com o amor. “Ela é nosso primeiro amor, o início do amor. Portanto, o amor à primeira vista é, em princípio, o anseio pela fusão com a mãe. Isto vale tanto para o homem quanto para a mulher.” Bert Hellinger.
Na Astrologia Sistêmica, o signo onde está nossa Lua, representa nossa percepção sobre essa figura em nós e como aprendemos sobre o amor. E Quiron será o representante da nossa ferida ou do desafio da nossa alma para que possamos desenvolver o perdão, a autorresponsabilidade e a maturidade, nossa DOR e nosso DOM, nossa criança ferida e nossa criança interior.
Na infância aprendemos sobre o amor e experienciamos nossas dores emocionais. Na vida adulta, as reproduzimos e buscamos esse primeiro amor. Aquilo que chamamos de “paixão” é apenas o reflexo interno de sentimentos caóticos de falta que vivemos na infância. Sentimentos como abandono, rejeição, exclusão, humilhação são experienciados e elaborados na infância.
O signo onde Quiron se encontra e a casa, irão indicar quais são os sentimentos que viemos ressignificar e transformar. Na vida adulta, mesmo querendo relações saudáveis, temos a tendência a inconscientemente acreditar que seremos novamente rejeitados, humilhados, abandonados… E passamos a viver nesse medo, num modo quase que obsessivo para que isso aconteça.
Cada pessoa que entra em nossa vida, nos trará um espelho daquilo que já foi vivenciado antes. Essa dinâmica se aplica em todas as áreas, como amizades, trabalho, casamento, filhos… Trazer luz para isso, muda tudo. Mudar a percepção sobre algo, transforma. Você sabe onde tem Lua e Quiron no seu mapa?
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