Bebê sofre corte no rosto durante cesárea: “Vi um corte bem aberto no rosto da minha filha”

Maycown Jhonnatan Cerqueira Baia, de 29 anos, e a esposa, Gabrielle Ferreira Alves, de 23 anos tiveram que lidar com uma difícil situação na hora do parto da bebê do casal, Isabella, ela teve o rosto cortado durante o processo da cesárea e ficou com uma cicatriz no rosto. O casal de Manhuaçu, Minas Gerais, acionaram a Justiça contra um hospital onde foi realizado o parto em que a filha sofreu um corte no rosto durante a cesárea e por conta disso precisou levar cinco pontos. O caso aconteceu em junho de 2022.

Isabella, a bebê, atualmente está com pouco mais de 3 meses, ficou com uma cicatriz na bochecha após o acidente médico. O pai da recém-nascida,  Maycown Jhonnatan, que trabalho no ramo do empreendedorismo, explicou que os médicos tentaram fazer o parto normal, mas viram que não seria possível e para não por em risco a saúde da mãe e da bebê, optaram pela cesárea: “Fiquei do lado de fora esperando e, quando deixaram eu entrar, já estavam fazendo a cirurgia. Depois do parto, vi um corte bem aberto no rosto da minha filha”, falou  Maycown em entrevista para o G1.

O pai de Isabella estranhou a situação e perguntou ao médico se aquilo era normal, e o profissional da saúde respondeu que sim e que acontecia em alguns casos: “Comecei a chorar, fiquei triste. Um médico pediatra fez uma suturação mais grosseira, os pontos ficaram muito feios”, disse Maycown. Ele chamou a Polícia Militar e registrou uma reclamação na ouvidoria do hospital por conta da situação.

De acordo com ele, em menos de 48 horas, ainda no hospital, a equipe médica decidiu tirar os pontos e apenas cobriu o ferimento no rosto da criança com um esparadrapo como se  já estivesse cicatrizado: “Ela ficava sentindo dor, chorando quando bocejava. Deram alta para a gente sem passar pomada nem nada. Tive que levar em um cirurgião plástico particular, que indicou uma pomada e nos orientou a deixá-la sem tomar sol por pelo menos dois anos”, contou o pai da recém-nascida.

Por conta da imprudência médica, a família entrou com uma ação contra o hospital: “Foi muito difícil. Toda hora que a gente olha para a nossa filha, vê a cicatriz e lembra do que aconteceu, fica chateado. Afetou muito a gente”, lamentou Maycown.

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