
Quase depois dos dois meses do nascimento da primeira filha, que aconteceu no dia 24 de dezembro, Jessyka Bianchi, de 31 anos, finalmente descobriu o sexo da criança. A dificuldade aconteceu após uma má formação no intestino e no trato intestinal, o que não permitiu a descoberta antes do dia 13 de fevereiro.
Chamada de Emily Bianchi Gonoring, a menina precisou realizar um exame genético que analisa os cromossomos da criança. Realizado pelo Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves, em Vila Velha, os pais receberam o resultado. Na última quarta-feira, 19 de fevereiro, ela foi batizada e registrada pela família.
Em entrevista ao A Gazeta, a mãe abriu o coração: “Esses dois meses foram uma tortura, porque por mais que eu sentia que era uma menina, a gente não tinha confirmação”, começou. “A gente tratava ora como ela, ora como ele. Foi bem angustiante. Eu estou, praticamente, morando no hospital e sempre brincava que ia fazer um bolão para ver quem ia acertar o sexo do bebê“.

Assim que o resultado do exame saiu, Jessika contou sobre a experiência: “Logo que saiu o resultado eu já queria saber, mas eles quiseram fazer suspense. Horas depois vieram com a surpresa, a equipe toda que acompanha ela participou do chá revelação. Dois meses sem a certeza de que era um menino ou menina, receber esse carinho foi muito gratificante”.
Emily nasceu prematura, de oito meses, e através de uma ultrassonografia morfológica a mãe descobriu a má formação do intestino. Quando veio ao mundo, viram que o problema era ainda mais grave do que o diagnosticado na gestação.
Lincoln Bertholi Rohr, pediatra da bebê, explicou sobre a alteração: “Na gravidez, foi detectada que havia uma alteração intestinal, mas nem sempre, nesses casos, a gente consegue identificar a total gravidade do problema. Ela tem uma má formação do final do intestino e do trato urinário e isso pega também a parte genital. Ela não tem genitália formada.