
Karen Lee-Johnston será eternamente grata ao médico optometrista Aaron Spears! Pois, graça ao exame realizado por ele que a família descobriu que Erika, também conhecida como Boo, tinha um tumor cerebral.
O vômito e sede inacabáveis, além de problemas de equilíbrio, preocuparam a mãe que percebeu que sua filha de 2 anos também apresentava constante dilatação na pupila direita.. “Boo estava mostrando sintomas clássicos de um tumor de craniofaringioma, que cresce acima da glândula pituitária – uma glândula do tamanho de uma ervilha que controla muitas funções vitais”, informou o Dr. Spears em entrevista ao jornal britânico The Daily Mail.

As suspeitas do médico estavam certas. Boo, realmente, estava com um tumor de craniofaringioma. Apesar de ser um tumor benigno, no caso da menina, o local em que ele atingiu, poderia trazer consequências perigosas, como perda de visão, problemas de crescimento e aumento da pressão ao redor do cérebro.
Os médicos informaram a mãe que a filha tinha perdido completamente a visão do olho direito e que teriam que operá-la imediatamente para cortar o tumor e salvar o olho esquerdo. Aaron ainda disse que, provavelmente, a menina faleceria se tivessem demorado duas ou até uma semana para irem ao médico investigar a dilatação do olho. Felizmente, após a cirurgia a visão foi recuperada. Em breve, Boo realizará o primeiro ciclo da quimioterapia para reduzir o tumor.

“As pessoas não acreditam em mim quando explico o que aconteceu com a nossa família e acho que é extraordinário, mas pode acontecer com qualquer pessoa. O futuro dela não será fácil, mas ela está viva e tem a visão – Aaron salvou a vida dela’, agradeceu Karen.
O que é craniofaringioma?
Craniofaringioma são benignos, o que significa que não são cancerígenos, podendo afetar adultos e crianças. Os tumores raros, geralmente crescem perto da base do cérebro, perto da glândula que produz os hormônios que controlam as funções importantes do cérebro, como no caro da Boo.
E quais são os tratamentos?
Grande parte das pessoas optam pela cirurgia, mas também pode ser necessário a radioterapia, caso o cirurgião não consiga remover o tumor completamente.
O que decidira a remoção completa do tumor será a sua localização. Se caso estiver próximo de regiões que são mais delicadas, como por exemplo, o hipotálamo ou nervo óptico.
Mesmo após o tratamento, pode ser que seja necessário a reposição hormonal e isto varia de paciente para paciente.
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