A fase da introdução alimentar do bebê é uma grande mudança e requer cuidados. Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP) a partir dos seis meses ela já pode ter início.
No sexto mês de vida boa parte dos bebês já apresenta sinais de prontidão para conhecer novos sabores e texturas. Neste período tem início o desenvolvimento motor, sensorial e emocional.
Mas, quando começar? Que alimentos oferecer? Como lidar com possíveis recusas? Calma! Nós vamos te ajudar.
A seguir, confira 7 passos para começar a introdução alimentar do bebê. As informações são do site Parents
Seu bebê já dá sinais
Antes de tudo é importante reconhecer que o seu filho está preparado para a mudança na rotina de alimentação. Logo, você precisa observar o comportamento dele.
Se ele já consegue sentar-se com pouco apoio, leva objetos à boca com firmeza e demonstra curiosidade pelo que os adultos estão comendo, é um bom sinal.
Alimentos sólidos são complementos na introdução alimentar do bebê
No início, é comum que a criança rejeite alguns alimentos, mas isso é normal. O objetivo, neste momento, não é que o bebê se alimente totalmente com sólidos, mas que aprenda a mastigar.
Além disso, o leite ainda é a base da dieta dele. Continue oferecendo o peito ou a mamadeira normalmente, inclusive nos mesmos horários.
A introdução alimentar do bebê deve começar aos poucos. Os alimentos sólidos vão ganhando mais espaço, conforme o bebê mostra interesse.
Escolha alimentos saudáveis e seguros
Não há uma regra sobre qual alimento oferecer primeiro. Contudo, a criança deve ingerir comidas que fazem bem pra saúde e que não prejudiquem o seu estômago.
Muitos pais começam com frutas, outros com legumes, e existe quem prefira iniciar com cereais enriquecidos com ferro. O segredo é optar por preparações simples.
Evite sal, açúcar ou temperos fortes. Os alimentos devem ser oferecidos da forma mais natural possível, para que o bebê conheça seus sabores reais.
Estabeleça uma rotina de refeições
Estabeleça horários, isso ajuda o bebê a entender quando é a hora de comer. Pode ser no café da manhã, no almoço ou no jantar.
O importante é criar um ambiente tranquilo, sem telas ou distrações, e oferecer os alimentos com calma. Alguns dias ele vai comer bem, em outros, talvez recuse tudo.
Mas isso é completamente normal. O apetite da criança varia de um dia para o outro, e não há necessidade de forçar a introdução alimentar do bebê.
Respeite o ritmo e os sinais do seu filho
A introdução alimentar do bebê deve ser feita com atenção. A criança mostra quando está satisfeita.
Os sinais claros da satisfação são:
- Fechar a boca
- Virar o rosto
- Empurrar a colher
Por outro lado, quando ela se inclina para frente, abre a boca e demonstra felicidade, é sinal de que quer mais.
Atenção aos alimentos que devem ser evitados na introdução alimentar do bebê

Alguns alimentos não devem ser oferecidos antes do primeiro ano de vida. O mel, por exemplo, pode causar botulismo e deve ser evitado até os 12 meses.
Além do mel, o leite de vaca deve ser deixado para depois do primeiro ano, quando a criança crescer um pouco mais.
É importante evitar também alimentos que representem risco de engasgo, como pedaços grandes de frutas duras, nozes inteiras ou pipoca. Fique atento à introdução de alimentos.
Prepare-se para a bagunça
A introdução alimentar do bebê não é só sobre comer. É sobre descobertas, tentativas, erros e muita bagunça. É comum que a comida vá parar no cabelo, no chão e até no teto. Mas isso também faz parte do aprendizado.
Nesse período, o bebê desenvolve coordenação motora, autonomia e até preferência alimentar. Introduzir água em pequenas quantidades pode ajudar nessa transição e apoiar o desenvolvimento.
Outro ponto importante: o cocô do bebê também muda. Fica mais denso, mais escuro e pode variar de cor conforme os alimentos oferecidos. Isso é totalmente esperado e não deve ser motivo de preocupação.
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