Todos concordam que seria estranho se um recém nascido tivesse catarata, não é mesmo? Apesar da condição ser frequente em idosos, em casos muito raros, os bebês também podem apresentar a doença.
A catarata infantil pode ser causada por traumatismo ocular, uso exagerado de colírios com corticoides, infecções durante a gravidez e até mesmo por fatores genéticos. É importante, e está na lei, que os médicos façam o teste dos olhinhos nos pequenos ainda na maternidade para confirmar a ausência, ou no caso, a presença das manchas no cristalino.
A catarata é diagnosticada quando o pediatra percebe uma manchinha no interior dos olhos, impedindo a passagem de luz, embaçando a visão. Essa manchinha aparece no cristalino (lente natural dos nossos olhos) e a correção, geralmente, é feita pela substituição dessa lente por uma nova durante a cirurgia.
Quanto mais cedo o diagnóstico da catarata infantil, maior serão as chances de evitar a perda total ou parcial da visão, já que ela é desenvolvida por meio de estímulos assim que o neném nasce.
Vale lembrar que nem todos os casos são cirúrgicos e nesses quadros, a criança deve fazer acompanhamento médico e seguir o tratamento com colírios e tampões.
Leia também:
Quase um terço dos bebês brasileiros não realiza o teste do pezinho
Sem medo: saiba como higienizar olhos do bebê em seus primeiros dias