Apoiar a fala do bebê é um desejo comum entre pais e mães, especialmente quando aguardam ansiosamente pelo primeiro “mamãe” ou “papai”.
É um momento especial, mas também cheio de dúvidas. Será que meu bebê está no tempo certo? Será que estou fazendo tudo o que posso para ajudar?
A verdade é que cada criança tem seu ritmo, e isso precisa ser respeitado. Mas tem, sim, formas de estimular a fala com carinho, sem pressão. Pequenas atitudes no dia a dia — como conversar, cantar, brincar — fazem toda a diferença, segundo a matéria de Malu Lopes para a Pais&Filhos.
Separamos 5 dicas simples e afetuosas que podem ajudar seu bebê a se expressar melhor e, aos poucos, transformar sons em palavras. Porque mais do que falar, o que importa é se sentir ouvido.
Comece com conversas diárias.
Desde os primeiros meses, conversar com o bebê é essencial. Mesmo que ele ainda não responda com palavras, ouvir a voz dos cuidadores ajuda a criar um ambiente rico em linguagem.
Falar de frente, com expressões faciais claras e entonação suave, permite que o bebê observe os movimentos da boca e aprenda a imitar sons. Essa prática simples fortalece a conexão emocional e prepara o terreno para o desenvolvimento da fala.
Aposte em uma alimentação que estimula os músculos da fala.
A introdução alimentar também tem papel importante no desenvolvimento da linguagem. A partir dos seis meses, oferecer alimentos com texturas variadas — como pedaços macios em vez de purês — estimula os movimentos da língua e da mandíbula.
Esses movimentos são fundamentais para a articulação dos sons. Além de nutrir, a alimentação pode ser uma aliada no progresso da fala.
Dê significado aos sons do bebê.
Entre seis e nove meses, os bebês começam a balbuciar sons como “mamã” ou “papá”. É importante que os cuidadores respondam com palavras reais e associem esses sons a significados concretos.
Essa troca ajuda o bebê a entender que a linguagem é uma ferramenta de comunicação.
Valide suas tentativas
Seja por choro, gestos ou sons — isso reforça a ideia de que ele está sendo compreendido e estimulado.
Reduza o uso de telas e incentive brincadeiras
A exposição precoce a telas pode prejudicar o desenvolvimento da linguagem. Até os dois anos, o ideal é evitar dispositivos eletrônicos e priorizar interações humanas.
Brincadeiras simples, como cantar, ler histórias ou brincar de esconde-esconde, são poderosas para estimular a escuta, o vocabulário e a expressão verbal. Além disso, fortalecem os vínculos afetivos e tornam o aprendizado mais prazeroso.

Apoiar a fala do bebê exige paciência, presença e afeto. Mais do que acelerar o processo, é sobre criar um ambiente seguro para que ele se expresse.
Para se aprofundar no tema, vale conferir esta matéria sobre como garantir um desenvolvimento saudável da fala do bebê. Ela traz dicas práticas e reforça a importância de respeitar o ritmo individual de cada criança, com estratégias que podem ser aplicadas desde os primeiros meses de vida.