Quando o bebê está com febre, o termômetro sobe, e os pais podem se sentir ansiosos. É difícil manter a calma diante de um rostinho quente, olhos cansados e um choro diferente. Mas a febre, por mais assustadora que pareça, é muitas vezes um sinal de que o corpo está fazendo seu trabalho.
Segundo a matéria de Giovanna Silva para a Pais&Filhos, a febre é uma resposta natural do organismo e não deve ser vista como vilã. Este conteúdo busca acolher pais e mães nesse momento delicado, oferecendo caminhos para lidar com mais confiança e presença.
A febre é um sinal, não um vilão
A febre no bebê pode surgir por diversos motivos: infecções leves, reações à vacina ou até o nascimento dos dentinhos. Por isso, mais importante do que o número no visor é observar o comportamento do bebê. Está mais quieto, irritado ou com menos apetite? Esses sinais ajudam a entender o que está acontecendo.

Comece mantendo a calma
Além do termômetro, o que o bebê mais precisa é de acolhimento. Um colo tranquilo, um ambiente silencioso, hidratação e carinho são os primeiros passos. Em muitos casos, a febre infantil se resolve sozinha. No entanto, se vier acompanhada de outros sintomas ou persistir por mais de 48 horas, é hora de buscar orientação médica.
Quando é hora de procurar ajuda?
Bebês menores de 3 meses com temperatura acima de 38°C devem ser avaliados imediatamente. Crianças maiores, com febre acima de 39°C ou sinais como vômito, convulsão ou apatia, também merecem atenção. Logo, ter um pediatra de confiança e seguir a intuição dos pais é essencial.
O que fazer em casa
Mais do que remédios, o que acalma é o cuidado constante. Um banho morno, roupas leves, ambiente arejado e muito carinho ajudam o bebê a se sentir melhor. Em resumo, cuidar da febre no bebê é também cuidar do vínculo — e mostrar que, mesmo nos momentos difíceis, o amor está presente.