
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, acontece por conta do poliovírus, um vírus que vive no intestino e atinge, principalmente, crianças com menos de quatro anos. Ela se manifesta de forma discreta e com poucos sintomas como febre, dor de garganta, náusea e prisão de ventre. A doença é transmitida por meio da saliva, fezes ou água e alimentos contaminados.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, os lugares com cobertura de vacina contra a doença abaixo de 95% estão sob ameaça de surto de poliomielite. Isso acontece porque os pais estão um pouco resistentes para vacinar seus filhos contra a doença. E, apesar de estarmos há 28 anos sem registrar casos de paralisia infantil no Brasil, essa falta de imunização aumenta o risco do reaparecimento da doença.
Dados da Agência Brasil mostram que a situação da Bahia e do Maranhão são as mais graves. Mas São Paulo não fica para trás e está na lista de municípios sob alerta. Durante uma reunião com secretários estaduais e municipais de saúde, a coordenadora o Programa de Imunização, Carla Domingues, comentou que esses dados indicam condições de volta da doença no país.
Após casos de poliomielite registrados na Venezuela, o Ministério da Saúde informou a volta da campanha de vacinação que acontece entre os dias 6 a 31 de agosto. Porém, nos anos anteriores, as campanhas não estavam atingindo a meta ideal de crianças vacinadas, por isso, dessa vez a mobilização sobre a imunização será reforçada e haverá possibilidade de readequação de horários.
E você, já vacinou seus filhos?
Leia também:
5 motivos pelos quais a poliomielite pode (e deve) ser erradicada
Vacinação infantil tem menor índice dos últimos 16 anos. Mas você sabe o porquê?
Não sabe como acompanhar o calendário de vacinas? A gente te ajuda