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Racismo estrutural: como falar com as crianças?

Por Toda Família Preta Importa
27/08/2021
Em Coluna
É importante promover uma educação antirracista desde cedo

É importante promover uma educação antirracista desde cedo iStock

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**Texto por Angélica Meireles de Almeida, mais conhecida pelo nome artístico Kaali, cantora, Mc, arte educadora, sonoplasta, mãe de Lethycia, 16 anos, Bryan, 12 anos, Alycia, 10 anos, Laura, 3 anos, e Uriel e Oliver, 7 meses.

É importante promover uma educação antirracista desde cedo (Foto: iStock)

Eu sempre procurei blindar qualquer tipo de termo pejorativo que pudessem atribuir aos meus filhos, por sua cor, cabelo, etc… Achava que por eu falar abertamente sobre esse tipo de tema nada os atingiria, porém quando Alycia, hoje com 10 anos, na época com 8, voltava da escola naquele dia vi que isso é causado indiretamente pela sociedade e familiares próximos a cada criança.

Me lembro exatamente do dia. Alycia sempre foi querida pelas colegas e pelos colegas na escola, sempre foi assim porque ela é simpática desde bebê. Naquele dia atípico, ela chegou da escola ao meio dia e totalmente estranha. Noto que algo havia acontecido, porém ela continuava calada.

Eu então  me sentei e a perguntei o que havia acontecido, o porquê estava triste. Ela então levantou a cabeça e me disse que uma “coleguinha” havia sido horrível com ela. Então lhe perguntei o que havia acontecido, e ela enfim disse que a menina havia falado que seu cabelo era duro, que não era bonito e que ela só fazia amizade com as crianças para poder comer o lanche que levavam. (Observação: minha filha sempre levava lanche e eu sempre disse que o certo era ela dividir com quem não tivesse.)

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Naquele momento me deu uma raiva e uma tristeza ao mesmo tempo. Me lembro de dizer pra minha filha se afastar, pois era tóxico demais pra ela aquele tipo de fala. Pedi para chamarem a mãe da criança, e expliquei o que havia acontecido e para minha surpresa nada foi feito na época (coisa de criança), tóxico.

A questão é que a mãe era uma pessoa branca de olhos claros, e achava que usar de forma pejorativa alguma característica de uma criança negra (minha filha) era algo natural, isso é totalmente tóxico.

Eu tive que durante os anos subsequentes explicar para Alycia que nossos antepassados sofreram para que possamos andar por aí livres trabalhar, estudar, ter direitos que em determinadas épocas  não existiam para o nosso povo e que ela é uma criança linda, que cada pessoa já nasce de uma forma, com cores, cabelos e tipos físicos diferentes. E que cada ser é especial por ser exatamente diferente um do outro.

E aí num belo dia aconteceu de novo. Falaram que o cabelo dela não era bonito por ser crespo e eu fiquei muito feliz com a resposta e posicionamento dela em dizer “meu cabelo é lindo, eu sou negra, por isso tenho esse tipo de cabelo e é lindo.

Mas também sei que nem todas as crianças que passam por esse tipo de coisa falam com seus familiares, ela mesmo demorou pra dizer o que havia acontecido. E quantos e quantas ficam em silêncio passando por isso. “The Hate U Give Lil’ Infants Fucks Everyone” tradução ao português: “O ódio que você passa para as crianças f#@$ todo mundo”. Tupac Amaru Shakur.

Tags: educação antirracistapreconceito racialracismorespeito
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