• Notícias
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Quem Somos
    • Termos de Uso
    • Fale Conosco
    • Política de Privacidade
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
  • Notícias
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Quem Somos
    • Termos de Uso
    • Fale Conosco
    • Política de Privacidade
Sem resultado
Veja todos os resultados
pais e filhos
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Mãe de Mochila

O mágico carimbo da rotina

Por Rebecca Barreto
16/05/2019
Em Mãe de Mochila

Share on FacebookShare on TwitterEnviar

Trabalhando com famílias expatriadas aqui em Singapura, como psicanalista ora das crianças e adolescentes ora das suas mães, madrastas, pais e até por vezes de casais, uma coisa é sempre clara: mudar de país vira a nossa família do avesso e depois para colocar as coisas de volta no lugar, demora muito e leva muito gingado! Haja brasilidade para garantir isso.

Uma das coisas mais claras para mim, neste quase dois anos de reconstrução da minha própria profissão enquanto também imigrante lidando com famílias de diferentes culturas e suas questões mais diversas, é que as rotinas familiares viram uma espécie de carimbo embaixador de identidade num emaranhado de Babel como Singapura é. Mas, mesmo na exagerada miscelânea cultural que é este país ou em qualquer outro, algumas verdades familiares se tornam sempre importantes sempre que imigramos.

Rotina significa algo que se repete numa certa e esperada frequência. Seja bom ou ruim, todos precisamos de alguma rotina para nos constituir. Seja esta proveniente de amor, de exigência, de dor, de susto, ela é o que nos garante um caminho mais tranquilo para atravessar períodos. No desenvolvimento infantil, ela é o balanço mínimo e essencial do barco para sentir que ele está atravessando a maré. As vezes tempestades vêm e vão, mas o balanço mantém o barco em movimento.

A rotina é jogar o jogo em time. Os pais que conseguem defender a mesma rotina, criam filhos estáveis e prontos para bancar o tal balanço do mar; do agito da tempestade até a calmaria.

LeiaMais

Mãe impede que colega do filho volte a brincar em sua casa após pedir ajuda para se limpar

Mãe impede que colega do filho volte a brincar em sua casa após pedir ajuda para se limpar

17 de maio de 2025
Menino alvo de bullying por condição rara passa por cirurgia e resultado emociona

Menino alvo de bullying por condição rara passa por cirurgia e resultado emociona

17 de maio de 2025
Autonomia infantil: excesso de ajuda dos pais pode prejudicar o desenvolvimento das crianças

Autonomia infantil: excesso de ajuda dos pais pode prejudicar o desenvolvimento das crianças

17 de maio de 2025
Fertilização: IA revela segredo da união entre óvulo e espermatozoide

Filha do coração: o que a adoção ensina sobre amor, coragem e recomeços

17 de maio de 2025

Se a rotina de exercícios ajuda na dieta, ou a rotina de conversas evita um divórcio, porque a rotina da família não ajudaria no mesmo grau de importância, não é?

Na hora que mudamos de país, a tarefa multifacetada de se adaptar faz com que tudo fique solto e perdido. Um dos pais precisa trabalhar e o outro precisa estruturar. Os filhos precisam aprender uma nova lingua, lidar com diferenças, entender um novo funcionamento de uma escola.

As memórias estão amassadas e embrulhadas em plástico bolha que chegam um ou dois meses depois em caixas em navio. Isso se vierem. As amizades ficam. Os cachorros, os avós, os primos, a festa junina, a turma da Mônica, e o desenho preferido também. A rotina faz o papel dessa cola, da família fragmentada que imigra em outro país.

Então repetir momentos antigos, recriados nos moldes do agora, ou até criar tradições novas, como o dia do brigadeiro, o dia de falar com a galera da ex- escola por Facetime, ou até o dia sem celular na família para  juntos explorar a nova cidade, é urgente e necessário. A nova família recriada se acha nesses novos códigos ressignificados.

A estrutura que a rotina dá é sempre boa, mas sempre vale reparar quando temos excesso de relaxamento que compensa alguma outra coisa, ou o excesso de rigidez. A idéia é não pesar em nenhuma pessoa da família mais do que nas outras:

– As mães, não podem sentir que a única maneira dela se sentir satisfeita é ao ver os filhos já dominando a escola nova e fazendo amizades em segundas e terceiras línguas, quando ela mesmo não fala ainda a língua do local.
– Os pais, que trabalham num novo cenário por vezes mais exigentes, não podem relaxar a rotina dos filhos nas noites de lição só para garantir um mínimo de curtição com os pequenos depois de um dia exaustivo no trabalho, que só prejudicará a vida escolar.

O equilíbrio sempre é o segredo, e a desordem e intermitência sempre os principais obstáculos. Por isso sempre que auxilio os pais nessas novas vidas, vale investirmos somente naquilo que estes conseguem de fato sustentar. Ao longo da nova família que ali se forma.

Se a intenção é que todos andem na mesma direção, é preciso priorizar a necessidade de ter hábitos constantes para todos, e é somente para isso que a rotina serve. Inclusive para desligar os pais dos seus celulares em prol dos momentos certos de todos. A timeline nos liga com o passado perdido com os assuntos do país antigo, mas as vezes nos desliga do futuro na nossa frente, com crianças tentando entender um seriado da TV local. E qual vai ser sua escolha? E o que a família vai fazer junto?

O que mais vejo, sao famílias que esquecem dessas pequenas observações da rotina familiar quando expatriam e ficam com casamentos frágeis pela a super atarefação do pai que trabalha e da sobrecarga do outro que fica com filhos. E filhos criados na brecha entre a ultra exigência de um e da ultra flexibilidade do outro. Se isso tudo é comum dentro da cultura que nascemos, observe-se o crescimento exponencial em situações onde a família se fecha no isolamento do reinício de uma vida num novo país.

E assim, vamos, caminhando e parando para observar essas famílias, que vão se ajeitando, a cada nova etapa ou zip code, e se reinventando.

Leia também:

A teoria da relatividade dos super-heróis

Helpers

Anil e turquesa

Tags: ComportamentoCriançaEducaçãoFamíliaViagem
Compartilhar5Tweet3Compartilhar1Enviar
PRÓXIMO
Dia da Família: Sabrina posta foto com Duda e Zoe para entrar na brincadeira

Dia da Família: Sabrina posta foto com Duda e Zoe para entrar na brincadeira

Quarto do bebê: quando começar a preparar e o que priorizar?
Gravidez

Quarto do bebê: quando começar a preparar e o que priorizar?

Por Marilia Navarro
18 de maio de 2025
0

Logo após a confirmação da gravidez, começa a surgir aquela vontade de montar um espaço especial para o novo integrante...

Leia maisDetails
Novo estudo identifica quase 300 doenças genéticas que podem ser tratadas antes do nascimento do bebê

Novo estudo identifica quase 300 doenças genéticas que podem ser tratadas antes do nascimento do bebê

18 de maio de 2025
Maternidade e carreira: é possível conciliar sem abrir mão de si mesma?

Como equilibrar estrutura e autonomia na criação dos nossos filhos?

18 de maio de 2025
Estudo aponta que pais da geração Z estão lendo menos para os filhos: por que?

Estudo aponta que pais da geração Z estão lendo menos para os filhos: por que?

18 de maio de 2025
Pai consola filha após término e viraliza com conselho que está emocionando a internet

Pai consola filha após término e viraliza com conselho que está emocionando a internet

18 de maio de 2025
  • 18º Seminário Internacional Pais&Filhos – Mãe (não) é tudo igual
  • Fale Conosco
  • Página Inicial
  • Política de Privacidade
  • Quem Somos
  • Termos de Uso

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Notícias
  • Família
  • Criança
  • Bebês
  • Gravidez
  • Quem Somos
    • Termos de Uso
    • Fale Conosco
    • Política de Privacidade

© Brasil MN Manchete Editora 2023 - Todos os direitos reservados | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.