Publicado em 02/04/2023, às 05h41 - Atualizado em 16/06/2023, às 13h55 por Fernanda de Andrade, filha de Débora e Marcos
A brincadeira é algo essencial para todas as crianças, e isso também se aplica para as crianças autistas. Independente de qual seja a idade, gênero, cor ou se a criança é neurodivergente ou neurotípica, o ato de brincar não discrimina ninguém, e é algo fundamental para o desenvolvimento durante a infância.
A brincadeira é tão importante para todas as crianças, que virou um direito garantido por lei! Em 1959, a Declaração Universal dos Direitos da Criança, feita pela Organização das Nações Unidas (ONU) garantiu que a sociedade ao lado das autoridades públicas se esforcem para que toda criança tenha o exercício desse direito, e no Brasil, o direito da brincadeira é reforçado no artigo 227 da Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Antes de tudo, é necessário entender que existem diferentes níveis e sintomas em cada criança dentro do espectro autista. Cada uma, assim como as crianças neurotípicas, brinca de um jeito. É comum pensar que as crianças autistas preferiram brincar sozinhas, sem se enturmar. Contudo, a maioria delas quer, sim, ter um círculo de amizade, ter amigos e brincadeiras em conjunto, elas só precisam de um maior incentivo e ajuda para isso.
Assim como toda criança, a brincadeira é essencial no desenvolvimento durante a infância das que estão dentro do espectro, justamente por promover uma construção saudável de relações afetivas, empatia, cooperação, colaboração, comunicação saudável e a lidar com frustrações. Uma das características de crianças dentro do espectro autista é uma maior dificuldade na parte da comunicação, então o ato de brincar é mais do que essencial para o desenvolvimento delas!
Antes de tudo é importante saber que caso seu filho apresente algum sinal, ele não necessariamente faz parte do espectro autista. É apenas com uma série de sinais e conversas com especialistas que o diagnóstico pode ser confirmado, por isso, sempre consulte o pediatra do seu filho e conte com uma segunda opinião quando tiver alguma dúvida ou suspeita.
Assim que o pediatra detectar algum sinal que pode levantar suspeita, a família será encaminhada para um especialista, já que o diagnóstico de autismo é algo clínico. No diagnóstico, são levados em consideração sintomas em dificuldade de se comunicar, na linguagem, na sociabilidade e no comportamento da criança. Veja alguns dos sinais:
1. A criança não responde sorrisos ou outras expressões feitas pelos pais
2. Apresenta sensibilidade a sons, luzes, cheiros, toques ou texturas
3. Não mantém contato visual
4. Não responde pelo nome, mas sim a outros sons
5. Apresenta comportamentos repetitivos
6. Tem dificuldade na fala
7. Não olha para objetos que são apontados
8. Gosta de fazer atividades incomuns e as repete várias vezes durante o dia
9. Não gosta de brincadeiras simbólicas, “abstratas”, como faz de conta
10. Brinca com partes do brinquedo e não com ele inteiro, prestando atenção em cada detalhe
A linha TUDO da Ri Happy traz uma verdadeira democratização dos blocos, explorando diversas habilidades das crianças:
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