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Início Criança

100 crianças são internadas por semana no Reino Unido com síndrome rara ligada à covid-19: entenda a doença

Por Cinthia Jardim
08/02/2021
Em Criança
A Síndrome pode afetar uma a cada 5 mil crianças

A Síndrome pode afetar uma a cada 5 mil crianças Shutterstock

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No Reino Unido, cerca de 100 crianças estão indo para o hospital por semana por conta de uma síndrome rara relacionada ao novo coronavírus no Reino Unido. Também conhecida como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), o conjunto raro de reações ao sistema imunológico podem acontecer após a infecção.

A Síndrome pode afetar uma a cada 5 mil crianças (Foto: Shutterstock)

No início da pandemia muitos médicos acreditam que o problema também poderia ser a doença de Kawasaki, devido aos sintomas. Porém, com o avanço das pesquisas, foi concluído que a SIM-P é uma condição nova e ligada de forma direta a Covid-19.

Para o problema, que tem acontecido com uma maior frequência no Reino Unido, segundo o The Guardian, é estimado que ao menos uma a cada 5 mil crianças desenvolva a síndrome. No ano passado, o jornal informou que em março cerca de 30 crianças eram internadas por semana, e hoje o número chega por volta de 100.

De acordo com um levantamento feito por Hermione Lyall, especialista em doenças infecciosas infantis do centro de pesquisas da Imperial College e da rede pública de saúde do país (NHS), das 78 crianças que tiveram a SIM-P, 47% eram afro-caribenhas e 28% asiáticas, trazendo um ponto a ser considerado aos especialistas.

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A Síndrome

Em entrevista à Pais&Filhos a Dra. Renata Waksman, vice-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), mãe da Muriel e Ricardo, explicou os detalhes sobre s síndrome inflamatória, que pode acontecer, principalmente, em crianças e adolescentes: “É uma nova situação clínica, que está ocorrendo em crianças e adolescentes, onde ocorre uma intensa inflamação em vários sistemas do corpo e dos vasos sanguíneos (vasculites), causando extravasamento (vazamento) de líquidos, seu acúmulo nos pulmões, coração, rins e outros órgãos e diminuição da pressão arterial (quadro de choque)”.

Vale lembrar ainda que os sintomas desta doença podem ter relação com o sistema digestório, devido o contato ou transmissão fezes-como, trazendo alertas para a dor abdominal, gastrointestinais e inflamação cardíaca. Também podem aparecer sintomas respiratórios, quando a infecção é transmitida por gotículas de ar, como tosse e falta de ar, mas esses são mais raros. Podem ocorrer ainda inflamações na pele, sangue, coração, veias, febre alta e persistente, cefaleia, confusão mental, inchaço nas mãos e pés, erupções na pele até a evolução para um quadro de choque cardiogênico (quando o coração perde a capacidade de bombear sangue para os órgãos, causando outras complicações no pulmão e coração.

Os primeiros sintomas apareceram. O que fazer?

Como ainda não se sabe muito sobre o assunto, é superimportante contatar um pediatra imediatamente sobre o assunto. Caso isso não seja possível, a família pode buscar pelo serviço de urgências pediátricas que tenham estrutura para garantir o diagnóstico precoce e tratamento adequado. A intervenção é imediata com internação na UTI, monitorização contínua, suporte hemodinâmico, ventilação mecânica, avaliações clínicas e laboratoriais e condutas conforme a evolução.

O tratamento tem sido realizado com medicamentos imunosupressores e anti-inflamatórios. “Mantenham a calma, considerem que o número de casos é muito pequeno e a maioria das crianças consegue, com o tratamento adequado, sobreviver sem sequelas”, comenta a especialista. Mas, sem dúvidas, a melhor forma de prevenir o problema é o isolamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde contra o combate ao coronavírus, evitando assim que as formas graves da doença possam se manifestar.

Síndrome Inflamatória Multissistêmica x Coronavírus

Recentemente, o Centers For Dissesse Control and Prevention (CDC) sugeriu que a doença seja chamada de síndrome inflamatória multissistêmica associada ao Covid-19 e, para que fosse possível comprovar o quadro, é necessário a confirmação à exposição do vírus nas últimas quatro semanas antes do início dos sintomas ou a infecção pelo SARS-CoV-2, ou a soroconversão (momento em que uma quantidade suficiente de anticorpos surge e aparece na sorologia).

Entenda como a doença acontece (Foto: Shutterstock)

As crianças e adolescentes infectados pela síndrome realizaram dois testes para à covid-19. O primeiro PCR identifica se o vírus está ativo naquele período e teve e maioria de respostas negativa. Já o segundo de sorologia, que verifica a resposta imunológica da pessoa em relação ao vírus, com a detecção de anticorpos teve maioria de respostas positiva. Assim a maioria tinha sido infectado anteriormente, mas já tinha os mecanismos de defesa. “Os resultados são mais uma razão para pensarmos que esta síndrome inflamatória multissistêmica pode ser uma complicação tardia do coronavírus, com uma resposta imunológica desproporcional (ou seja, uma síndrome pós infecção)”, pontua.

É possível notar ainda semelhanças com a Doença de Kawasaki, uma vasculite aguda rara que causa febre persistente, quadros de erupção cutânea e aneurismas das artérias coronárias. Neste caso específico, é mais comum acometer crianças menores de cinco anos. No caso da Síndrome do Choque Tóxico, causada por bactérias que produzem toxinas, ocorre a disfunção de múltiplos órgãos e instabilidade da pressão arterial. A diferente entre as questões é que enquanto a primeiro o agente transmissor na primeira é um vírus, na segunda é uma bactéria.

Tags: coronavíruscovid-19CriançaFamíliaSaúdeSíndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica
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