O advogado de Sari Corte Real, Pedro Avelino, contou à TV Globo nesta terça-feira, 30 de junho, algumas coisas que a patroa disse no depoimento que deu à polícia nesta segunda-feira, 29 de junho. A mulher falou sobre o caso do garoto Miguel Otávio, que morreu depois de cair de um prédio de luxo em Recife, quando estava sob os cuidados dela.
Segundo o que ele contou, Sari disse ao delegado Ramon Teixeira, que investiga o caso, que não apertou o botão do elevador, enviando Miguel para andares superiores do edifício como parece demonstrar as imagens da câmera de segurança. A patroa revelou que apenas “simulou” apertar o botão para tentar convencer o garoto de sair do elevador, já que, nas outras 6 vezes anteriores, Miguel havia entrado e saído do local.
Ainda de acordo com o que foi dito pelo advogado, Sari disse ser solidária a Mirtes, mas afirmou que não era responsável pela morte de Miguel. Ela também relatou ter ligado à Mirtes três vezes, mas que todas as chamadas caíram na caixa-postal.
Relembre o caso
Miguel Otávio, tinha 5 anos de idade, e faleceu após cair do 9º andar de um prédio localizado no centro de Recife. A morte do menino vem causando muitas repercussões. Acontece que Miguel era filho da empregada da residência e estava com a patroa da mãe que alegou um acidente. A mulher foi pega em flagrante nesta terça-feira, 2 de junho, foi acusada de homicídio culposo e saiu da prisão após pagar fiança de 20 mil reais. As autoridades alegaram que foi um caso de negligência.
A mulher cuidava do menino enquanto a mãe passeava com os cachorros na rua. Mirtes Rena, mãe do garoto, disse em entrevista à Globo: “Ela confiava os filhos dela a mim e a minha mãe. No momento em que confiei meu filho a ela, infelizmente ela não teve paciência para cuidar, para tirar [do elevador]. Eu sei, eu não nego para ninguém: meu filho era uma criança um pouco teimosa, queria ser dono de si e tudo mais. Mas assim, é criança. Era criança”.