Você quer incentivar seu filho a aprender música, mas não sabe qual o momento certo? Apresentar um instrumento às crianças pode ser uma experiência incrível, desde que feita com leveza, no tempo ideal e de forma divertida.
Segundo especialistas ouvidos pela revista Parents, cada fase da infância pode ser aproveitada para despertar a musicalidade, desde o contato com sons até o início de aulas com instrumentos específicos. A seguir, entenda como tornar esse momento especial.
Introduzir música desde cedo
Para começar, é importante saber que não há idade mínima para o contato com a música. Desde os primeiros meses de vida, as crianças podem ser estimuladas com sons, ritmos e canções, o que ajuda a desenvolver a percepção auditiva e a sensibilidade musical.
Com o passar do tempo, à medida que a coordenação motora se desenvolve, instrumentos simples como chocalhos, sinos ou xilofones infantis podem ser introduzidos. Esses objetos lúdicos permitem que a criança explore o som com liberdade, o que é essencial para o aprendizado natural e divertido.
Quando a criança está pronta para um instrumento?
Geralmente, por volta dos 5 ou 6 anos, a maioria das crianças já demonstra maior capacidade de concentração e habilidades motoras que permitem iniciar o aprendizado de um instrumento musical de forma mais estruturada. No entanto, isso pode variar de criança para criança.
Além disso, é fundamental considerar que alguns instrumentos, como os de sopro, exigem força pulmonar e desenvolvimento físico mais avançado, o que pode tornar ideal iniciar esse tipo de aprendizado apenas após a troca dos dentes de leite, por exemplo.
Como escolher o instrumento ideal para meu filho?
Escolha instrumentos leves e adequados ao tamanho da criança. Teclado, flauta doce e ukulele são boas opções para começar. Eles são fáceis de tocar e geram bons resultados.
Deixe a criança experimentar sons diferentes. Isso ajuda a criar conexão com o instrumento. Quanto mais ela participa da escolha, maior o engajamento.
Os benefícios do instrumento na infância
Tocar um instrumento ajuda no foco e na coordenação. Além disso, fortalece a memória e estimula o raciocínio. É uma atividade completa e rica em estímulos. A prática musical também desenvolve autoestima e paciência. A criança aprende a lidar com erros e comemorar conquistas. Cada nova música é uma pequena vitória.
Outro ponto importante é a criatividade. A música permite que a criança se expresse de forma única. Isso reforça a imaginação e a conexão com os próprios sentimentos.
Como tornar a prática divertida
A prática deve ser leve e sem pressão. Comece com sessões curtas, de 10 a 15 minutos por dia. O mais importante é manter o interesse vivo. Use jogos, músicas favoritas e atividades criativas. Essas abordagens tornam o estudo mais agradável. Assim, a criança aprende brincando e com prazer.
Um bom professor infantil também faz diferença. Ele adapta o conteúdo ao ritmo da criança. E transforma cada aula em uma descoberta musical.
Respeite o tempo da criança
Nem sempre a criança vai querer continuar. Às vezes, perde o interesse ou quer trocar de instrumento. E tudo bem: isso faz parte do processo.
O importante é manter o diálogo aberto. Se for preciso, dê uma pausa ou explore outras opções. A experiência deve ser leve e sem cobranças. Mais do que tocar bem, a ideia é criar uma relação positiva com a música. Quando ela vem com alegria, o aprendizado acontece de forma natural. E pode durar para sempre.
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