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Início Criança

Dia Internacional do Câncer na Infância: a importância do diagnóstico precoce e o apoio da família

Por Cinthia Jardim
15/02/2021
Em Criança
Se descoberto precocemente, a chance de recuperação de um câncer na infância pode chegar a 90%

Se descoberto precocemente, a chance de recuperação de um câncer na infância pode chegar a 90% iStock

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Nesta segunda-feira, 15 de fevereiro, é comorado o Dia Internacional do Câncer na Infância, data criada desde 2002 pela Childhood Cancer Internacional (CCI) como uma maneira de conscientizar sobre a luta de diversas famílias ao redor do mundo. Apesar dos números assustadores, se descoberto em fase inicial, as chances de sucesso no tratamento são ainda maiores.

Se descoberto precocemente, a chance de recuperação de um câncer na infância pode chegar a 90% (Foto: iStock)

Segundo dados do Ministério da Saúde, por ano, mais de 300 mil crianças e jovens de 0 a 19 anos são diagnosticados com câncer. Os tipos mais comuns são: leucemias, linfomas e tumores cerebrais. Como um sinal de alerta, é importante que os pais busquem por ajuda médica se perceberam:

  • Palidez, hematomas ou sangramentos
  • Caroços ou inchaços, principalmente se não tiver dor, febre ou outras alterações
  • Perda de peso sem causa aparente, febre, tosse, falta de ar ou suores noturnos
  • Alterações nos olhos – pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual
  • Inchaço abdominal
  • Dores de cabeça, podendo ou não acompanhar vômitos
  • Dor nos membros inferiores ou superiores, ou ósseo
  • Fadiga, letargia, ou mudanças de comportamento
  • Tontura ou perda de equilíbrio

Por que o câncer é diferente na infância?

Durante a primeira fase da vida, a doença possui um comportamento biológico diferente. Isso ocorre porque os tumores na infância são de origem embrionária, enquanto nos adultos tem influência na interação com cancerígenos no ambiente, promovendo as mutações somáticas. “Na criança, o câncer, geralmente, tem como fator de desenvolvimento o resultado de alterações no DNA (gene) das células, que ocorrem muito precocemente, às vezes até antes do nascimento, e provocam a multiplicação celular de forma desordenada”, explica a médica patologista Isabela Werneck Cunha, vice-presidente para assuntos acadêmicos da SBP e coordenadora médica da equipe de Patologia da Rede D’OR São Luiz em São Paulo.

Como fazer o diagnóstico?

Neste caso, Isabela explica o papel da equipe: “O médico patologista é essencial nesse processo, sendo ele o responsável por identificar cada tipo de tumor e fazer o estadiamento, que é a definição do grau de agressividade e das características da doença”. A boa notícia é: de 8 entre 10 crianças e adolescentes, se o diagnóstico for feito precocemente, podem ser curados, de acordo com o INCA

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Durante as consultas, os exames mais pedidos são: biópsias – fragmentos de tecido ou órgão são retirados; punções aspirativas – células do sítio do tumor e líquidos de cavidades; peças cirúrgicas – amplas ressecções de lesões ou órgãos; imunohistoquímica – utilização de anticorpos contra antígenos específicos; patologia molecular – pesquisa de biomarcadores indicativos das doenças, entre outros que o médico achar necessário.

Como é feito o tratamento?

Para o tratamento, geralmente é adotado a prática da quimioterapia, radioterapia e cirurgia, feitas em conjunto ao adotados de maneira isolada. “A definição da melhor abordagem terapêutica é feita por um time multidisciplinar, que contempla o médico patologista, radiologista, dentre outros especialistas em tumores pediátricos”, explica a oncopediatra Viviane Sonaglio, da Rede D’OR São Luiz.

Segundo ela, os pacientes respondem bem à quimioterapia. No caso da radioterapia, a indicação são para os tumores sólidos, além das leucemias e linfomas. Já a cirurgia, é principalmente indicada para casos selecionados de neuroblastoma, osteosarcomas, tumor de Wilms e tumores hepáticos e sarcomas.

A importância do diagnóstico precoce contra o câncer na infância

A neurologista e médica intensivista Carolina Lucas, mãe de Enzo e Manu, precisou ser muito forte após a descoberta de um retinoblastoma da filha, que atualmente tem 10 meses de vida.  “Aos seis meses, eu e meu marido notamos que ela estava ficando um pouco estrábica do olho esquerdo e cerca de dois meses depois, os olhos convergiram para dentro”, lembrou.

Depois de uma consulta com a pediatra, foi sugerido que a família buscasse por um oftalmologista. “No final de dezembro de 2020, próximo ao Natal e o Ano Novo, notamos uma mancha branca no olho dela, que não era visível o tempo todo, apenas quando refletia luz ou ela virava a cabeça. Ali eu comecei a me preocupar, porque percebi que havia alguma coisa errada”.

Quando o dia da consulta chegou, em 21 de janeiro, Carolina contou que Manu tinha um descolamento bilateral de retina e que seria necessário descartar a possibilidade de um diagnóstico mais grave, o retinoblastoma. “Como eu sou médica, logo após a Manu fazer a tomografia, eu conversei com a radiologista, que confirmou a probabilidade do câncer, mas que seria necessário mais investigações”.

Carolina descobriu o câncer da filha em janeiro de 2021 (Foto: Arquivo Pessoal)

Após passar por outro especialista, a médica soube do diagnóstico de retinoblastoma da filha. “Vimos que eram lesões relativamente grandes, mas sem metástase”, disse. “Uma semana antes dela ir ao oftalmologista, nós notamos que ela vinha enxergando cada dia menos. Assim que ela saiu do hospital, notamos que ela não estava mais enxergando”. No início, Carolina contou que Manu ficava bastante irritada com a situação, mas que agora passou a se acostumar quando sente e presença ou ouve a voz da família.

Ainda em tratamento, Manu irá passar por mais sessões de quimioterapia e novos exames para avaliar o caso. “O apoio da família foi fundamental, porque naquele momento de descoberta o nosso mundo desabou. Quando eu contei para o meu marido, ele começou a chorar e eu vi naquele momento que eu teria que ser forte. Foi muito difícil e ainda tem sido me manter forte. Ainda estamos em um processo de aceitação, porque não tem nem um mês que descobrimos”. Até o momento, Manu já passou por uma sessão de quimioterapia e, em breve, irá realizar a segunda.

Apesar de ser raro, o retinoblastoma é o tipo de câncer de olho mais comum em crianças. A doença se desenvolve na retina, que fica na parte superior do olho. Quando descobertos precocemente, existe 90% de chance de serem curados. Pode ser hereditário, mas também acontece pela mutação de um gene no cromossomo 13, afetando um ou os dois olhos. O sinal mais evidente é quando um flash de luz artificial é apontado para os olhos como em uma foto, por exemplo, refletindo uma mancha branca. Além disso, a criança também pode sentir dificuldade em enxergar, estrabismo e deformidade do globo ocular.

Os tipos mais comuns de câncer em crianças:

Leucemias: é considerado o câncer pediátrico mais comum no Brasil. Dentre os sintomas, é possível notar: fraqueza, cansaço, febre e outros quadros infecciosos, hematomas e sangramentos na gengiva e nariz.

Linfomas: neste caso, o tipo de câncer se desenvolve a partir das células do sistema imune de defesa, caracterizado como linfócito. Geralmente, elas circulam pelo sangue, ou linfa, podendo até mesmo permanecer nos gânglios, com a função de atuar contra um agente agressor, eliminando as células com defeito do organismo. A doença começa a acontecer quando estas passam a se reproduzir desenfreadamente no corpo.

Neuroblastoma: >geralmente se desenvolve nas células primitivas nervosas do sistema nervoso simpático. Pode aparecer na glândula adrenal, coluna espinhal, tórax, pescoço e pelve. Em 2% dos casos, os neuroblastomas podem ser um fator de herança genética, quando a criança herda um possível risco de desenvolver a doença a partir de um dos pais.

Hepatoblastoma: considerado raro, este tipo de câncer acontece no fígado. Na maioria dos casos, o hepatoblastoma ocorre no lado direito e pode acontecer a partir dos primeiros 18 meses de vida até os 5 anos de idade. Alguns dos fatores que aumentam o risco de chance da doença são: herança genética, crianças que tiveram precocemente infecção por hepatite B, que nasceram prematuramente e com baixo peso.

Osteossarcoma: mais comum a partir dos 10 anos, na fase chamada de “estirão do crescimento”. Pode acontecer nos ossos ao redor do joelho, no fêmur distal, tíbia proximal e ossos do braço próximos ao ombro, que são os locais os os ossos estão crescendo mais rapidamente.

Sarcomas de Ewing: são menos comuns que os osteossarcomas, mas também são tumores ósseos desenvolvidos no início da adolescência. Pode acontecer nos ossos pélvicos, parede torácica, ou ainda no meio dos ossos da perna. Segundo evidências científicas, na maioria dos casos indicam que houveram alterações genéticas, que levou ao desenvolvimento do Sarcoma de Ewing.

Rabdomiossarcoma: pertence ao grupo de sarcomas das partes moles. Geralmente é desenvolvido nos músculos ligados aos ossos e podem atingir regiões da cabeça e pescoço, sistema urinário e extremidades. Em cerca de 15% a 25% dos casos, a doença é identificada já com metástase.

Tumor de Wilms: pode ser chamado também de nefroblastoma. É um tipo de câncer que tem origem no rim, sendo mais comum na infância. A doença pode acometer um ou os dois rins e é diagnosticada a partir de exames de imagem, além de biópsias.

Câncer do Sistema Nervoso Central (SNC): neste caso, a doença acontece com o crescimento anormal das células no cérebro. Vale ficar de olho em sinais como: dor de cabeça persistente, vômito, visão alterada, sonolência, dificuldade para andar, crises convulsivas, perdas de marcos de desenvolvimento, entre outros.

Tags: CriançaDia Internacional do Câncer na InfânciaFamíliapfnoinstaSaúde
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