A professora Fayga Manhães se assustou com o relato envolvendo racismo de sua filha, Ethel, de 6 anos. A criança, que estuda em uma escola particular de Maricá, no Rio de Janeiro, se entristeceu após contar que estava sendo excluída na instituição em razão de sua cor de pele. Responsável pela criança, a mãe tentou entender o lado dela e comentou sobre o preconceito enquanto a questionava sobre o ocorrido.

“Logo após o aniversário da Ethel, ela chegou da escola e falou: ‘Mãe, eu odeio a minha cor, eu tenho cor de cocô’, e começou a chorar”, lamentou Fayga ao veículo Marie Claire. Assim que foi questionada pela mãe, Ethel revelou que a ofensa havia sido feita por uma colega de classe. “A mesma criança que a excluiu no ano passado por ela ser preta”, contou a mãe. Sobre o primeiro caso, que ocorreu no último ano de 2022, Fayga tentou contatar a coordenação da instituição, mas sem sucesso. “Eles não fizeram nem uma ata comprobatória da reunião, mas disseram que conversaram com os pais da outra parte e fizeram uma atividade [educativa contra o racismo] apenas com a turma dela”.
Com o caso atual, a responsável pela vítima de preconceito até mesmo chegou a mandar uma mensagem pelo aplicativo WhatsApp, mas também não conseguiu respostas. Assim, usou as redes sociais para desabafar e conseguiu repercutir a situação. “Novamente, disseram que iriam tomar providências sobre o ocorrido. Mas, pelo que observei até agora, não conforme a lei federal. De acordo com o que a instituição escolar respondeu, a outra parte se propôs a ajudar a criança em sua formação como um ser humano melhor”, explicou.
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