Nesta terça-feira, foi divulgado o boletim médico da criança, de 3 anos, que ficou 40 dias sem comer. O anúncio foi feito pela Santa Casa de Rio Claro, no interior de São Paulo, e diz que a menina apresenta sequelas para falar, sentar e andar. A garota morava com o pai, que a deixou sem comer de propósito. O homem foi preso e ela foi resgatada pela polícia.
No hospital a menina recebeu o diagnóstico de desnutrição marasmática aguda, que é quando o corpo apresenta falta de nutrientes que dificultam as atividades fisiológicas. Segundo informações divulgadas pelo portal R7, as médicas Flávia Meneghetti e Samila Batelochi Gallo, que estão acompanhando o caso acreditam que o processo de recuperação da menina seja demorado.
“Com dieta a princípio pastosa, com aumento gradual de proteínas e calorias e com suplementação de vitaminas e minerais adequados para a situação atual dela”, elas explicam. No momento a criança ainda está internada na Santa Casa e não tem previsão de quando ela vai receber alta hospitalar.
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Entenda mais sobre o caso
De acordo com o guarda civil municipal Igor Rafael, que participou do resgate, essa foi uma das situações mais difíceis de lidar em seus 15 anos de profissão. “A situação era insalubre, complicada. A criança estava com uma fralda suja em um colchãozinho na sala no chão. A situação era a pior possível. Ela não se mexia, não tinha reação devido ao estado avançado de desnutrição”, disse para a EPTV, afiliada da TV Globo.
Questionado sobre o motivo da situação, o pai da criança disse que havia parado de se alimentar e alimentar a filha porque “a vontade era que ambos morressem juntos”.
Ainda segundo a reportagem da EPTV, familiares e a avó materna tentaram contato mas não conseguiram falar com o pai, que excluiu as redes sociais e se isolou. Foi preciso acionar o Ministério Público para que a Justiça expedisse um mandado para a visitar a menina. O pai era o responsável pela menina desde que ela nasceu, já que a mãe da criança morreu, 2 meses após dar à luz.

Apesar de ter chegado ao hospital em situação bastante delicada, com negligência alimentar e desidratada, a menina agora está bem e sendo tratada com psicólogo, fonoaudiólogo e nutricionista.
O pai também recebeu atendimento médico, e depois foi detido pela polícia, por maus-tratos. Agora a avó materna tenta na Justiça a guarda da menina.
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