Não deu para os super heróis dos quadrinhos. Augusto Galle Vallim, aos 7 anos de idade, escolheu o médico otorrino, dr. Paulo Mendes Junior, como seu herói para um dever de casa e dedicou uma carta emocionante ao profissional.
“Querido dr. Paulo, eu queria agradecer por tanto carinho e dedicação comigo e com meu irmão, o sr. cuida muito bem das crianças. Ser um médico é uma tarefa muito difícil, ainda mais quando as pessoas perdem a vida, o sr. estuda e trabalha muito para zelar a saúde e a vida das pessoas, por isso eu te acho um herói. Eu me acho protegido, pois todas as vezes que tenho dor ou febre o sr. me ‘da’ o remédio certo que me ‘tras’ alívio, queria que todas as crianças do mundo tivessem um bom médico como eu tenho.”, escreveu o menino.

A mãe de Augusto, Maria Galle Vallim conversou com a gente e contou um pouco sobre essa iniciativa do filho. “Augusto é muito maduro. Há tempos fala de heróis da vida real“, explica. Mesmo assim, ela disse ter ficado surpresa e resolveu compartilhar com o médico homenageado a lição: “Achei uma carta muito bonita e pensei que o doutor merece saber que tem um fã”.
O dr. Paulo atende o menino desde os dois anos de idade, por conta de uma alergia que Augusto tem quando há a mudança de temperatura. Ele contou que recebeu a foto da carta por inbox e pediu a permissão de Maria para compartilhar em suas redes sociais.
“É uma HONRA ter este carinho tão recompensador e bonito de um paciente, ainda mais vindo de uma criança, pois já estive do outro lado também”, disse na publicação do Instagram. A nós, ele reafirmou esse sentimento e acrescentou: “Traduz que estou no caminho certo”.

O especialista também foi inspirado pelos profissionais que o atenderam na infância. “Eu sofria bastante com rinite e asma, até precisei realizar com uns 8 anos uma cirurgia de ouvido. Sempre tive uma admiração pelos médicos”, contou e continuou: “Quem sabe posso ser uma referência para ele, para quando for escolher uma profissão adulto”.
A mãe de Augusto falou sobre a consideração que eles têm pelo doutor. “Quando veio a tarefa, ele disse que queria fazer para o dr. Paulo de primeira, nem pensou em outra pessoa”, explicou. E fica fácil de entender o carinho quando o médico diz que durante as consultas gosta de interagir com as crianças. “Geralmente faço mágicas, brinco com algo que os leve ao imaginário lúdico”, comentou.
Nem o doutor nem a mãe imaginavam que a história ganharia tamanha repercussão. “Estou feliz, pois atitudes bonitas contagiam”, informou Maria. Ao profissional, fica a gratidão. “Preferimos nunca precisarmos ir ao médico, mas se eu puder ter uma boa relação com meus pacientes e a visita ao meu consultório for agradável, eu já ganhei o meu dia”.