Um garoto, de 10 anos, viralizou nas redes sociais ao mostrar a sua reação ao enxergar cores pela primeira vez na vida. Na gravação ele aparece recebendo um par de óculos especiais para daltônicos de presente. Para o momento a família decorou a casa com vários balões coloridos para que ele pudesse identificar as cores.
“Muito obrigada. Eu nunca vou os perder. Muito obrigada”, fala o menino emocionado para a sua mãe no vídeo.O registro do momento foi compartilhado no Instagram do Majically News e fez um grande sucesso na rede social.
Nos comentários da publicação, diversos seguidores deixaram mensagens para o garoto. “Estou tão feliz que esse tipo de tecnologia fez com que o garoto enxergasse cores”,contou um. “Deus te proteja. Isso é o tipo de coisa que a gente não valoriza”, falou outra. “Que vídeo lindo. Me fez chorar”, disse uma.
Conheça os três tipos:
- Protanopia – diminuição ou ausência do pigmento vermelho, sensível às ondas de comprimento longo. Nesse caso, a pessoa enxerga em tons de bege, marrom, verde ou cinza;
- Deuteranopia – ausência ou diminuição dos cones verdes sensíveis às ondas de comprimento médio. Na falta deles, a pessoa enxerga em tons de marrom;
- Tritanopia – dificuldade para enxergar ondas curtas como os diferentes tons de azul e o amarelo, que adquire tons rosados.
Quais as causas?
De pai para filho! O oftalmologista explica que quase sempre a discromatopsia é uma condição genética, ou seja, a criança nasce com ela, mas que para ser hereditário é necessário que ambos os pais tenham os genes, mesmo que eles não manifestem. Porém, vale destacar que é um problema quase sempre dos meninos (XY). “O daltonismo é uma condição geneticamente hereditária, ligada ao cromossomo sexual X, por isso raramente, o transtorno afeta as meninas, já que biologicamente possuem dois cromossomos X.”
Como descobrir em crianças
Segundo o oftalmologista, um em cada 12 meninos tem deficiência de cores, e essa chance é maior se o avô materno for daltônico. Meninas são acometidas muito mais raramente (1 em 200), e devido as causas genéticas, necessariamente precisam ter um pai daltônico. Mas vale ressaltar que a maioria dos pais de crianças daltônicas não sabe que eles têm uma criança daltônica e, na maioria dos casos, a criança também não perceberá. “Os pais podem perceber, depois de certa idade, em algumas simples atitudes, como insistir em pintar o céu de roxo ao invés de azul ou ter problemas em reconhecer os coletes de cores diferentes, ou até mesmo o lápis, nas aulas na escola”, explica Dr. Hallim.
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