
A Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, recebeu um investimento de cerca de 13,5 milhões de reais para realização de um protótipo que simula um útero artificial, o que aumentaria as chances de sobrevivência de bebês prematuros.
De acordo com o ginecologista Guid Oei, o projeto poderia substituir a incubadora, simulando as condições que os bebês encontrarias no útero de sua mãe. Ele também explicou que, geralmente, as crianças não resistem e vêm a óbito durante a 24° semana. “Se pudermos estender o crescimento fetal dessas crianças no útero artificial para 28 semanas, o risco de morte prematura pode ser reduzido para 15%”, explicou Oei.

Os responsáveis afirmaram que diferentes tecnologias serão utilizadas para tornar real o projeto. No útero artificial, os bebês prematuros serão colocados em um ambiente à base de líquidos. Eles não sobrecarregarão os pulmões dos prematuros, mas irão criar uma espécie de cordão umbilical, usando uma placenta artificial, o qual poderá realizar a troca de oxigênio e nutrientes.

Um sistema vai monitorar constantemente a condição do bebê, analisando a frequência cardíaca, o suprimento de oxigênio, a atividade cerebral e muscular. Modelos de computador fornecerão a equipe médica um apoio imediato no processo de tomada de decisão em relação às configurações do útero artificial.
Frans van de Vosse, Loe Feijs e Guid Oei sao professores da Universidade de Tecnologia de Eindhoven e responsáveis pelo desenvolvimento deste projeto.
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