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Início Criança

Saiba como a terapia com cavalos mudou a vida de 2 meninas com paralisia cerebral

Por Redação Pais&Filhos
11/11/2015
Em Criança
equoterapia

equoterapia

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equoterapia

Durante a gravidez ficamos com aquela expectativa do nascimento e ansiedade para conhecer nosso filho. Nos programamos para que tudo dê certo: o quarto fica pronto, as roupas compradas, o berço no lugar, tudo caminhando conforme planejado, mas aí vem a surpresa, o bebê nasce antes da hora e temos que lidar com toda uma nova rotina inesperada. Ou ele tem algum tipo de necessidade especial. A surpresa e dúvida inicial são reações normais. Para ajudar a criança, muitas famílias buscam, junto com profissionais, tipos específicos de terapias. As vários opções ajudam a criança a evoluir e melhora o quadro clínico. Uma delas é a equoterapia, ou terapia realizada com cavalos.

Conhecemos a família da Nicole, que tem paralisia cerebral. Hoje, com 8 anos, ela monta a cavalo, conversa e anda com naturalidade, tudo isso graças à Rebeca Santos Rehder, fisioterapeuta especialista em Reabilitação Neurológica e Equoterapia, mãe de Alexander e José, que cuida do caso desde os 11 meses de idade da garota.

Nicole nasceu com 25 semanas de gravidez, pesando 735 gramas. “Eu acho que vou me emocionar o resto da vida por ela. Quando eu a vi tão pequena eu não acreditava, achava que ela não ia aguentar”, conta a mãe, Alessandra. Depois de quatro meses na UTI e ter ficado entubada, Nicole foi contra todas as expectativas e chegou em casa. Aos 11 meses de idade da menina, a família conheceu a fisioterapeuta. Como a Nicole era muito nova para começar a equoterapia, Rebeca fez o acompanhamento e começou o tratamento na criança com 1 ano e meio de idade.

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A melhora foi imediata. E essa é uma das grandes vantagens da equoterapia: os benefícios são rapidamente percebidos pela equipe e pelo paciente. Após a sessão de 30 minutos, o paciente já desce do cavalo com muito mais equilíbrio.

Como é possível

A equoterapia é um tratamento que faz a utilização do cavalo para fins terapêuticos. Essa atuação serve para três áreas da reabilitação: saúde, educação e equitação. Na área da saúde, que é o caso da Nicole, o fisioterapeuta, psicólogo ou terapeuta ocupacional, vai atuar na reabilitação da criança pelo movimento do cavalo. O principal agente do tratamento é o movimento tridimensional do animal. A movimentação do passo quando ele caminha faz com que o tronco do cavalo se mexa e provoque na criança montada nele um movimento semelhante ao que ela faria se estivesse no chão andando.

Esse movimento tridimensional desloca o corpo da criança para a frente e para trás, porque ele acelera e desacelera o passo; para um lado e para outro, porque ele transfere o peso entre as quatro patas; para cima e para baixo, porque ele aumenta e diminui a base de apoio. Todo esse deslocamento realizado em uma repetição, como na terapia, desencadeia reações de equilíbrio e musculares. Durante meia hora de terapia são mais de 3.000 movimentos tridimensionais, gerando também uma organização espacial e do pensamento.

Essa mesma terapia não surte tantos efeitos quando realizadas em aparelhos que simulam a cavalgada. Durante a sessão, ocorre a soma do lúdico da imagem do cavalo com o desafio motor. O terapeuta conduz para que o andar no animal seja linear, porém ele é um ser vivo, com movimentos inesperados e que cria uma conexão com a criança. O cavalo faz a parte dele e o terapeuta direciona o movimento específico que a criança deve realizar, como cavalgar em pé, trocar de posição, tocar na cabeça ou no quadril do cavalo, o que for mais indicado para o tratamento.

Além das clínicas

Ao iniciar a equoterapia, o acompanhamento clínico não pode ser dispensado. Além disso, o tratamento deve ser feito com indicação médica. Ao começar as sessões, a criança não será tratada de acordo com a sua patologia, mas conforme o momento terapêutico em que ela se encontra. “A gente tem aqui na Hípica Santo Amaro uma equipe completa. Então cada paciente será direcionado de acordo com a sua fase e seus objetivos terapêuticos”, conta Rebeca, que trabalha lá há 16 anos, principalmente com crianças.

O contato com o animal libera endorfina, causando prazer e felicidade. A criança se sente livre. Muitas vezes ela depende de alguém para se locomover e, quando ela troca as duas pernas pelas quatro patas, ela toma as rédeas da situação. O mais legal é que a família inteira participa junto. Essa experiência é demais.

A emoção toma conta

Não importa a patologia ou a idade, tudo o que vemos quando a criança está montada é pura felicidade e alguns até gritam de emoção! Letícia tem 9 anos e é neta de Aidê e Manoel. Ela nasceu prematura e tem uma irmã gêmea, mas só ela teve paralisia cerebral. Aos 5 anos começou a caminhar e está muito melhor hoje. “Você colocava ela sentada e caía para o lado”, contou Manoel.  Hoje até de joelhos em cima do cavalo ela fica!

Esteja atento

Existem contraindicações para esse tratamento, que são: medo absurdo do cavalo, processos alérgicos ao pelo do cavalo ou areia, luxações de quadril, má-formações articulares, feridas abertas e convulsões não controladas. Consulte sempre o médico antes de iniciar.

Tags: DesenvolvimentoSaúde
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