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Será que o meu filho é superdotado? Especialista explica os sinais

Por Laura Krell
23/10/2025
Em Criança
Lâmpada colorida no meio de lâmpadas transparentes representando um superdotado.

O superdotado apresenta características cerebrais diferentes do padrão. Foto: Freepik

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Você já viu alguém se referir a uma criança muito inteligente como “superdotada”? Essa é uma concepção muito comum, mas que nem sempre é correta.

Então, batemos um papo sobre superdotação com Denise Rodrigues, psicopedagoga especialista em altas habilidades, para esclarecer algumas dúvidas sobre essa condição.

Se quiser saber mais sobre a definição dessa característica e entender se o seu filho pode se encaixar nela, continue a leitura!

O que é a superdotação?

Em primeiro lugar, é importante esclarecer o que é exatamente a superdotação. Afinal, é relativamente comum ver pais dizendo que o filho tem altas habilidades sem entender o que isso significa.

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De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a condição é definida como a “demonstração de elevado potencial intelectual, acadêmico, de liderança, artístico ou psicomotor, de forma isolada ou combinada”.

Dessa forma, as crianças têm capacidade rápida de aprendizagem e de aprofundamento de conteúdos, além de contarem com criatividade acima da média.

Essa definição está de acordo com a teoria do psicólogo e educador norte-americano Joseph Renzulli, referência no estudo da superdotação.

O trabalho de Renzulli

Denise explica um pouco sobre a pesquisa do estudioso: “Para o comportamento superdotado, você precisa de três ‘anéis’: a criatividade, a habilidade acima da média e o envolvimento com a tarefa de interesse”.

Também é interessante notar que a criança não precisa apresentar equilíbrio desses fatores para ter altas habilidades. “Os anéis não precisam ser necessariamente do mesmo tamanho. Às vezes, você tem 50% da criatividade, 30% da habilidade acima da média e 20% do envolvimento com a tarefa”, complementa.

Essa condição é considerada uma neurodivergência. Ou seja, não é possível “estimular” seu filho a ser superdotado, pois ela se relaciona ao funcionamento diferente do cérebro desde o nascimento.

Quais são os primeiros sinais?

Há diversos fatores para identificar se seu filho é superdotado. Foto: Unsplash

Existem vários fatores preliminares para levar a hipótese de uma criança ter altas habilidades.

Um deles é a precocidade. De acordo com a especialista, isso pode se manifestar de diversas formas, desde o andar até a capacidade de leitura.

“O que a gente mais foca é na aprendizagem rápida. As crianças superdotadas são muito mais ágeis. Então, você fala uma vez, e elas já vão estar entendendo. Normalmente, eles caminham mais para o raciocínio mental do que para o escrito”, explica.

Também há alguns sinais específicos para ficar de olho dentro do ambiente escolar. Por exemplo, se um aluno é muito rápido para fazer as tarefas e sempre termina os deveres antes dos colegas, pode ser um sintoma dessa condição.

O superdotado também costuma ser muito curioso, o que o torna autodidata: “[A criança com altas habilidades] vai atrás, ela brinca, ela procura, ela pergunta por quê”, completa a especialista.

Como identificar?

Ao contrário do senso comum, a superdotação não é um diagnóstico. Ela é uma identificação, pois não é acompanhada por CID.

Mas Denise explica que existem testes padronizados não-verbais, como o SonR e o Columbia, que a criança pode fazer a partir dos 2 anos e meio. A avaliação neuropsicopedagógica de uma equipe multidisciplinar também ajuda a estudar o funcionamento cerebral e os marcos de desenvolvimento.

É importante destacar que, como essa análise é feita pelo método Renzulli, a verificação do QI fica em segundo plano. “Normalmente, [o QI] acompanha [a superdotação], mas não necessariamente”, esclarece.

Para tornar esse conceito mais tangível, ela dá o exemplo de crianças com altas habilidades motoras, que se desenvolvem muito mais no âmbito da coordenação do que da intelectualidade.

Tipos de superdotado

Você sabia que o superdotado costuma se encaixar em algum dos 5 arquétipos de comportamento da psicóloga americana Maureen Neihart? Lembramos que cada criança é única, mas existem algumas características e atitudes que geralmente se repetem.

As pessoas com altas habilidades podem ter diferentes níveis de adequação ao seu ambiente. Algumas se encaixam facilmente apesar do funcionamento cerebral distinto, enquanto outras apresentam mais dificuldade, podendo se retrair ou desafiar a autoridade.

Denise explica quais são os 5 tipos de superdotados:

  • Bem-sucedido: vai bem na escola e é o queridinho dos professores. Já entendeu o sistema em que está inserido e se adequa bem a ele. Porém, tem dificuldades de se impor e de enfrentar as pessoas quando necessário.

  • Desistente: luta contra as regras escolares porque não se encaixa no sistema. Sente que não é compreendido e, em casos mais extremos, pode até desistir da escola.

  • Desafiador: desafia constantemente a autoridade, especialmente quando presencia injustiça. É bastante questionador, tem dificuldade em obedecer e conversa de igual para igual com os adultos.

  • Subterrâneo: esconde suas habilidades dos colegas porque não quer se destacar em relação ao grupo. É bastante comum em meninas, que aprendem a podar suas habilidades para não chamarem atenção.

  • Aprendiz autônomo: usa o sistema a seu favor. Tem a parte emocional mais equilibrada, então entende a melhor maneira de se colocar com respeito aos colegas.

Quais são os desafios do superdotado?

Muito se fala sobre as vantagens de ser superdotado, mas as pessoas nem sempre conhecem as dificuldades que essa condição traz.

Denise relata alguns dos principais obstáculos no ambiente acadêmico: “O primeiro é ficar sentado numa escola só absorvendo conteúdo, sendo que essa criança tem o poder de absorver muito mais. O segundo desafio é categorizar o ano escolar. Então, às vezes ela está [em um nível] mais avançado, mas ela precisa estar ali esperando”.

Além disso, ela fala sobre o julgamento dos professores que não conhecem a superdotação do aluno. Ele pode ser visto como um opositor, já que contesta e desafia o sistema.

Enquanto isso, algumas crianças com altas habilidades precisam se movimentar com frequência para assimilar melhor o conteúdo. Essa atitude pode ser incompreendida pelo professor, além de distrair os outros estudantes.

A especialista também comenta sobre como o bullying com superdotados é comum: “Essas crianças sofrem muito bullying, porque normalmente elas sabem de tudo. Elas querem mostrar esse conhecimento dentro da escola, e os próprios colegas a veem como ‘chata'”.

Em meio à soma de desafios, não é de se espantar que as pessoas com esse perfil possam enfrentar dificuldades emocionais extremas. “Existe muito suicídio de jovens superdotados, porque eles não se encaixam. Eles não têm com quem conversar, então passam a vida sem pertencer”, relata.

Acolhimento dos pais

Quando perguntada sobre qual conselho ela daria para os pais que acabaram de descobrir que seu filho tem altas habilidades, Denise recomenda: “Meu conselho é para eles entenderem como funciona a superdotação para poder ajudar os filhos e entender o funcionamento do cérebro [deles]”.

De acordo com ela, o primeiro passo para acolher emocionalmente a criança com essa neurodivergência vem dos próprios pais. “A gente vai proporcionar, dentro de casa, um ambiente seguro para a nossa criança. Então, a gente vai ouvir, a gente vai acolher, a gente vai responder e a gente vai procurar”, afirma.

Depois, o ideal é entender qual é a área de interesse do seu filho e incentivá-lo a se desenvolver. Outra questão interessante é que as crianças com altas habilidades tendem a desistir das atividades depois de um tempo. “Não deixa parar, porque o superdotado tende a mudar [de atividade] na hora em que ela deixa de ser desafiadora”, aconselha a especialista.

Essa escolha pode trazer frutos muito positivos no futuro. Segundo Denise, isso diminui as chances de o superdotado querer esconder suas habilidades posteriormente, porque seu talento já está explícito. Além disso, ele pode até encontrar um círculo social que o entenda e tenha interesses similares.

Mesmo que a sociedade ainda não a compreenda muito bem, a criança pode alçar grandes voos e ter confiança em suas (altas) habilidades a partir do amor e compreensão dos pais.

Sobre a especialista

Denise Rodrigues é especialista em Altas Habilidades. Foto: Divulgação/Denise Rodrigues

Denise Rodrigues é formada em Pedagogia e Letras e pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalhou por 17 anos em sala de aula e especializou-se em Altas Habilidades, Neuropsicopedagogia e Educação Parental. É mãe de Vitor e Gabriela, que motivaram sua busca por conhecimento em Superdotação.

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Tags: ComportamentoCriança
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