Fazer cocô pode ser literalmente a parte mais difícil da vida de uma criança. Mas antes de você querer que seu filho consiga usar o banheiro regularmente, precisa se certificar de algumas coisas. Antes de tudo, esse texto é sobre crianças que estão com o intestino preso durante semanas e não para aquelas que tiveram problemas durante alguns dias.
Embora alguns pais estejam muito envergonhados para discutir os hábitos intestinais dos seus filhos, estudos mostram que um em cada três bebês é constipado por um breve período. Às vezes as causas são incomuns, como defeitos na medula espinhal, doença celíaca (transtorno autoimune desencadeado pela ingestão de glúten e proteínas semelhantes), intoxicação por chumbo ou problemas na tireoide. Mas na maioria dos casos é que a partir da primeira infância, eles começam a ter movimentos intestinais difíceis.
Uma vez diagnosticada a prisão de ventre, o tratamento deve começar com uma “limpeza”. O objetivo é gradualmente se livrar das fezes duras que se acumulam no cólon. Crianças com constipação crônica precisam de mais de dois meses de tratamento com laxante para obter resultados (tudo com acompanhamento médico, claro!). Tudo isso para casos que medidas como mudança na dieta não funcionam.
Em 2004, pesquisadores da Virgínia descobriram que muitos pediatras não recomendam um tratamento longo e, portanto, atrasam a recuperação do paciente. Com o tratamento adequado, o cólon do seu filho pode voltar a um tamanho e forma normais, e é fundamental continuar o processo enquanto cura.
Os pediatras recomendam pelo menos três meses de medicação, com uma baixa dose diária de laxante, após a limpeza. No entanto, pesquisas mostram que algumas crianças precisam de terapia ainda maior, possivelmente por anos. Fique no pé do seu médico para compreender o processo e reportar as melhoras do seu filho.
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