Criança

“Única Copa que o Brasil perdeu e não fiquei triste”, conta pai de menina que nasceu no dia do 7 a 1

Reprodução/EPTV

Publicado em 25/11/2022, às 12h26 por Redação Pais&Filhos


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O professor e paratleta residente da cidade de Taquaritinga, em São Paulo, Paulo Andrade de Almeida Júnior relembra claramente do dia em que ocorreu a derrota do Brasil para a Alemanha pelo placar de 7 a 1 durante a semifinal da Copa do Mundo de 2014. Entretanto, a memória do pai não prevalece por um motivo ruim.

Sendo muito fã de futebol, a recordação inesquecível não se dá pelo acontecimento no Mineirão no dia 8 de julho de 2014; no mesmo dia, a 600 km de distância, sua filha, Maria Antônia, nascia!

Maria Antônia nasceu no dia 8 de julho de 2014 (Foto: Reprodução/EPTV)

“Foi a única Copa que o Brasil perdeu que eu não fiquei triste, não deu espaço para tristeza nesse dia. Por mais que tenha sido 7 a 1, por mais que ninguém esperasse, eu estava tranquilamente de boa. Os amigos mandavam parabéns pela Maria ter nascido, mas falavam: ‘Que dia, estou arrasado, mas parabéns’. Eu falava: ‘Obrigado, mas estou muito bem'”, relatou ele.

No dia em questão, Andrea Cristina Evangelista foi dar à luz em uma maternidade no interior paulista ao lado do parceiro pela manhã. Tendo muitas contrações, Maria Antônia veio ao mundo pouco tempo antes do jogo ter iniciado. Ela se recorda que, no ambiente hospitalar, toda a equipe se encontrava nervosa com a partida decisiva.

“No dia que eu fui para a maternidade, o hospital estava quieto, não tinha ninguém, não se ouvia barulho nenhum. Estava totalmente quieto por conta do jogo, todo mundo assistindo e eu sofrendo [com contrações]. Todo mundo na expectativa do jogo e eu na expectativa para o nascimento dela”, contou Andrea.

Maria Antônia mudou a vida de seus pais eternamente (Foto: Reprodução/EPTV)

O casal conta que, apesar do momento histórico, eles não conseguiram ver o jogo. “Eu cheguei da maternidade, que eu estava desde manhã, deitei no sofá para descansar e dormi. Quando eu acordei e olhei na televisão, estava 5 a 0. Eu gritei para a minha mãe e ela falou que foi uma tragédia e ainda tomou mais 2. Mas eu estava com peito estufado, feliz da vida. Foi maravilhoso, minha filha nasceu, eu estava totalmente tranquilo, não senti. Via a tristeza nas pessoas, a gente vai no bar, vai no posto, e eu não consegui sentir essa tristeza”, relatou Paulo.

Depois de oito anos, a família já está preparada para acompanhar o campeonato que está acontecendo no Catar com muita torcida e expectativa pela vinda do sexto título mundial.

Assista ao podcast com Marcos Piangers que rolou no 14º Seminário Internacional Pais&Filhos!

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