Quem aí nunca gritou, esbravejou ou cometeu algum ato com o seu filho ou sua filha do qual se arrependeu depois? Daqueles que a gente vai dormir refletindo e arrependido, mesmo com a certeza de que estamos estudando bastante sobre como fazer isso da melhor forma!
Pois é… a gente lê um monte de livros e conhece um monte de dicas que nos orienta a maneira ideal de agir com nossos filhos mas parece que na hora H tem alguma coisa que nos escapa! Por que será que isso acontece?
Isso acontece porque estudar e conhecer sobre desenvolvimento infantil é só uma pequena parte de um todo muito maior sobre o que constitui a relação entre pai e filho, educador e criança ou professor e aluno. Existe uma outra parte que está nos passando desapercebida e que é o que realmente vai definir a qualidade da educação que queremos oferecer às crianças.
Estudar e conhecer mais sobre educação é importantíssimo, sim! Mas você já deve ter percebido que mesmo sendo uma excelente aluna isso nem sempre é suficiente. No mar de coisas que muitas vezes ignoramos estão questões como rede de apoio, tranquilidade financeira, saúde assistida e até mesmo as nossas próprias condições fisiológicas como fome e sono que interferem na qualidade de como vamos educar nossos filhos. Baseada na minha prática clínica com famílias há uma década, eu imagino que se desse para desenhar um gráfico, possivelmente ele ficaria mais ou menos assim:
Além dos detalhes mais práticos ou técnicos, existe uma parte muito maior que, infelizmente, ainda nos é bastante invisível que é o nosso autoconhecimento, base da nossa autoeducação! Dentro dele estão as memórias conscientes e inconscientes da nossa criança interior, nossa inteligência emocional, existencial, nossa leitura tão peculiar da realidade que vivemos e a origem da qualidade do nosso relacionamento com tudo o que está dentro e fora da gente.
Portanto, nessa grande área verde do gráfico que eu desenhei está a chave do segredo para a verdadeira educação necessária neste século XXI que é baseada na construção de vínculos fortes e respeitosos com nossos filhos e filhas.
Acompanhe-me por aqui que eu vou te explicar melhor sobre como o autoconhecimento pode te ajudar efetivamente a melhorar seu relacionamento com as crianças, ainda mais em tempos de pandemia! Até semana que vem.
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