Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
Amamentar vai além de apenas dar o leite e alimentar o bebê. É uma maneira de criar vínculo com seu filho, um ato de amor, proteção e carinho, que faz toda diferença no desenvolvimento da criança ao longo da vida. E nós acreditamos que a experiência de aleitamento precisa ser boa para a mãe e para o filho.
Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
O nervosismo da mãe de não conseguir amamentar influencia?
Sim. Geralmente se diz que amamentação é natural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Para diminuir o nervosismo, o importante é manter essa ideia de que isso é novo para os dois. Muitas vezes, as coisas engrenam facilmente e a mulher tem zero problema.
Como acordar o bebê para amamentar?
No início, é bom deixar o bebê estabelecer os seus próprios horários e então a mãe oferece o leite quando ele quiser, é a chamada livre demanda. Normalmente nas primeiras semanas de vida os horários costumam ser bem irregulares, podendo variar desde a cada hora, até quatro horas de intervalo. Aos poucos, a própria criança vai estabelecendo horários mais fixos, aproximadamente a cada 3 horas, o que acontece geralmente a partir do primeiro mês de vida. Caso o seu filho mantenha horários irregulares após o terceiro mês, consulte o pediatra em busca de orientação. Juntos, vocês poderão entender o que está causando essa inconstância e ajustá-la. Afinal, a falta de rotina pode ser cansativa para a mãe. Se o seu filho não acordar para mamar à noite e estiver ganhando peso, você não precisa acordá-lo.
A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
Vote na Pais&Filhos para o Troféu Mulher Imprensa!
Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Posso amamentar gripada ou com febre?
Desde que você esteja se sentindo bem o suficiente pra isso, não tem nenhum problema. Porém, nos casos de gripe, é bom ter alguns cuidados. Precauções como o uso de uma máscara cirúrgica durante a fase secretiva da doença, isto é, enquanto você estiver com tosse e coriza, e o uso frequente de álcool gel nas mãos antes e depois de amamentar são medidas que podem diminuir a chance da passagem do vírus para o bebê.
É preciso preparar os seios para amamentar?
Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
Tenho prótese de silicone. Posso amamentar?
Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.
Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
Amamentar vai além de apenas dar o leite e alimentar o bebê. É uma maneira de criar vínculo com seu filho, um ato de amor, proteção e carinho, que faz toda diferença no desenvolvimento da criança ao longo da vida. E nós acreditamos que a experiência de aleitamento precisa ser boa para a mãe e para o filho.
Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
O nervosismo da mãe de não conseguir amamentar influencia?
Sim. Geralmente se diz que amamentação é natural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Para diminuir o nervosismo, o importante é manter essa ideia de que isso é novo para os dois. Muitas vezes, as coisas engrenam facilmente e a mulher tem zero problema.
Como acordar o bebê para amamentar?
No início, é bom deixar o bebê estabelecer os seus próprios horários e então a mãe oferece o leite quando ele quiser, é a chamada livre demanda. Normalmente nas primeiras semanas de vida os horários costumam ser bem irregulares, podendo variar desde a cada hora, até quatro horas de intervalo. Aos poucos, a própria criança vai estabelecendo horários mais fixos, aproximadamente a cada 3 horas, o que acontece geralmente a partir do primeiro mês de vida. Caso o seu filho mantenha horários irregulares após o terceiro mês, consulte o pediatra em busca de orientação. Juntos, vocês poderão entender o que está causando essa inconstância e ajustá-la. Afinal, a falta de rotina pode ser cansativa para a mãe. Se o seu filho não acordar para mamar à noite e estiver ganhando peso, você não precisa acordá-lo.
A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
Vote na Pais&Filhos para o Troféu Mulher Imprensa!
Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Posso amamentar gripada ou com febre?
Desde que você esteja se sentindo bem o suficiente pra isso, não tem nenhum problema. Porém, nos casos de gripe, é bom ter alguns cuidados. Precauções como o uso de uma máscara cirúrgica durante a fase secretiva da doença, isto é, enquanto você estiver com tosse e coriza, e o uso frequente de álcool gel nas mãos antes e depois de amamentar são medidas que podem diminuir a chance da passagem do vírus para o bebê.
É preciso preparar os seios para amamentar?
Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
Tenho prótese de silicone. Posso amamentar?
Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.
Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
Amamentar vai além de apenas dar o leite e alimentar o bebê. É uma maneira de criar vínculo com seu filho, um ato de amor, proteção e carinho, que faz toda diferença no desenvolvimento da criança ao longo da vida. E nós acreditamos que a experiência de aleitamento precisa ser boa para a mãe e para o filho.
Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
O nervosismo da mãe de não conseguir amamentar influencia?
Sim. Geralmente se diz que amamentação é natural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Para diminuir o nervosismo, o importante é manter essa ideia de que isso é novo para os dois. Muitas vezes, as coisas engrenam facilmente e a mulher tem zero problema.
Como acordar o bebê para amamentar?
No início, é bom deixar o bebê estabelecer os seus próprios horários e então a mãe oferece o leite quando ele quiser, é a chamada livre demanda. Normalmente nas primeiras semanas de vida os horários costumam ser bem irregulares, podendo variar desde a cada hora, até quatro horas de intervalo. Aos poucos, a própria criança vai estabelecendo horários mais fixos, aproximadamente a cada 3 horas, o que acontece geralmente a partir do primeiro mês de vida. Caso o seu filho mantenha horários irregulares após o terceiro mês, consulte o pediatra em busca de orientação. Juntos, vocês poderão entender o que está causando essa inconstância e ajustá-la. Afinal, a falta de rotina pode ser cansativa para a mãe. Se o seu filho não acordar para mamar à noite e estiver ganhando peso, você não precisa acordá-lo.
A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
Vote na Pais&Filhos para o Troféu Mulher Imprensa!
Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Posso amamentar gripada ou com febre?
Desde que você esteja se sentindo bem o suficiente pra isso, não tem nenhum problema. Porém, nos casos de gripe, é bom ter alguns cuidados. Precauções como o uso de uma máscara cirúrgica durante a fase secretiva da doença, isto é, enquanto você estiver com tosse e coriza, e o uso frequente de álcool gel nas mãos antes e depois de amamentar são medidas que podem diminuir a chance da passagem do vírus para o bebê.
É preciso preparar os seios para amamentar?
Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
Tenho prótese de silicone. Posso amamentar?
Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.
Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
Amamentar vai além de apenas dar o leite e alimentar o bebê. É uma maneira de criar vínculo com seu filho, um ato de amor, proteção e carinho, que faz toda diferença no desenvolvimento da criança ao longo da vida. E nós acreditamos que a experiência de aleitamento precisa ser boa para a mãe e para o filho.
Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
O nervosismo da mãe de não conseguir amamentar influencia?
Sim. Geralmente se diz que amamentação é natural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Para diminuir o nervosismo, o importante é manter essa ideia de que isso é novo para os dois. Muitas vezes, as coisas engrenam facilmente e a mulher tem zero problema.
Como acordar o bebê para amamentar?
No início, é bom deixar o bebê estabelecer os seus próprios horários e então a mãe oferece o leite quando ele quiser, é a chamada livre demanda. Normalmente nas primeiras semanas de vida os horários costumam ser bem irregulares, podendo variar desde a cada hora, até quatro horas de intervalo. Aos poucos, a própria criança vai estabelecendo horários mais fixos, aproximadamente a cada 3 horas, o que acontece geralmente a partir do primeiro mês de vida. Caso o seu filho mantenha horários irregulares após o terceiro mês, consulte o pediatra em busca de orientação. Juntos, vocês poderão entender o que está causando essa inconstância e ajustá-la. Afinal, a falta de rotina pode ser cansativa para a mãe. Se o seu filho não acordar para mamar à noite e estiver ganhando peso, você não precisa acordá-lo.
A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
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Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
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Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.
Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
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Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
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A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
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Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Posso amamentar gripada ou com febre?
Desde que você esteja se sentindo bem o suficiente pra isso, não tem nenhum problema. Porém, nos casos de gripe, é bom ter alguns cuidados. Precauções como o uso de uma máscara cirúrgica durante a fase secretiva da doença, isto é, enquanto você estiver com tosse e coriza, e o uso frequente de álcool gel nas mãos antes e depois de amamentar são medidas que podem diminuir a chance da passagem do vírus para o bebê.
É preciso preparar os seios para amamentar?
Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
Tenho prótese de silicone. Posso amamentar?
Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.
Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
Amamentar vai além de apenas dar o leite e alimentar o bebê. É uma maneira de criar vínculo com seu filho, um ato de amor, proteção e carinho, que faz toda diferença no desenvolvimento da criança ao longo da vida. E nós acreditamos que a experiência de aleitamento precisa ser boa para a mãe e para o filho.
Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
O nervosismo da mãe de não conseguir amamentar influencia?
Sim. Geralmente se diz que amamentação é natural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Para diminuir o nervosismo, o importante é manter essa ideia de que isso é novo para os dois. Muitas vezes, as coisas engrenam facilmente e a mulher tem zero problema.
Como acordar o bebê para amamentar?
No início, é bom deixar o bebê estabelecer os seus próprios horários e então a mãe oferece o leite quando ele quiser, é a chamada livre demanda. Normalmente nas primeiras semanas de vida os horários costumam ser bem irregulares, podendo variar desde a cada hora, até quatro horas de intervalo. Aos poucos, a própria criança vai estabelecendo horários mais fixos, aproximadamente a cada 3 horas, o que acontece geralmente a partir do primeiro mês de vida. Caso o seu filho mantenha horários irregulares após o terceiro mês, consulte o pediatra em busca de orientação. Juntos, vocês poderão entender o que está causando essa inconstância e ajustá-la. Afinal, a falta de rotina pode ser cansativa para a mãe. Se o seu filho não acordar para mamar à noite e estiver ganhando peso, você não precisa acordá-lo.
A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
Vote na Pais&Filhos para o Troféu Mulher Imprensa!
Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Posso amamentar gripada ou com febre?
Desde que você esteja se sentindo bem o suficiente pra isso, não tem nenhum problema. Porém, nos casos de gripe, é bom ter alguns cuidados. Precauções como o uso de uma máscara cirúrgica durante a fase secretiva da doença, isto é, enquanto você estiver com tosse e coriza, e o uso frequente de álcool gel nas mãos antes e depois de amamentar são medidas que podem diminuir a chance da passagem do vírus para o bebê.
É preciso preparar os seios para amamentar?
Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
Tenho prótese de silicone. Posso amamentar?
Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.
Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
Amamentar vai além de apenas dar o leite e alimentar o bebê. É uma maneira de criar vínculo com seu filho, um ato de amor, proteção e carinho, que faz toda diferença no desenvolvimento da criança ao longo da vida. E nós acreditamos que a experiência de aleitamento precisa ser boa para a mãe e para o filho.
Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
O nervosismo da mãe de não conseguir amamentar influencia?
Sim. Geralmente se diz que amamentação é natural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Para diminuir o nervosismo, o importante é manter essa ideia de que isso é novo para os dois. Muitas vezes, as coisas engrenam facilmente e a mulher tem zero problema.
Como acordar o bebê para amamentar?
No início, é bom deixar o bebê estabelecer os seus próprios horários e então a mãe oferece o leite quando ele quiser, é a chamada livre demanda. Normalmente nas primeiras semanas de vida os horários costumam ser bem irregulares, podendo variar desde a cada hora, até quatro horas de intervalo. Aos poucos, a própria criança vai estabelecendo horários mais fixos, aproximadamente a cada 3 horas, o que acontece geralmente a partir do primeiro mês de vida. Caso o seu filho mantenha horários irregulares após o terceiro mês, consulte o pediatra em busca de orientação. Juntos, vocês poderão entender o que está causando essa inconstância e ajustá-la. Afinal, a falta de rotina pode ser cansativa para a mãe. Se o seu filho não acordar para mamar à noite e estiver ganhando peso, você não precisa acordá-lo.
A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
Vote na Pais&Filhos para o Troféu Mulher Imprensa!
Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Posso amamentar gripada ou com febre?
Desde que você esteja se sentindo bem o suficiente pra isso, não tem nenhum problema. Porém, nos casos de gripe, é bom ter alguns cuidados. Precauções como o uso de uma máscara cirúrgica durante a fase secretiva da doença, isto é, enquanto você estiver com tosse e coriza, e o uso frequente de álcool gel nas mãos antes e depois de amamentar são medidas que podem diminuir a chance da passagem do vírus para o bebê.
É preciso preparar os seios para amamentar?
Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
Tenho prótese de silicone. Posso amamentar?
Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.
Nesta segunda-feira, 01 de agosto, se inicia a Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2022. Com o tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, a campanha é uma maneira de incentivar a amamentação e reforçar esse ato que faz toda a diferença para o desenvolvimento de um filho.
Amamentar vai além de apenas dar o leite e alimentar o bebê. É uma maneira de criar vínculo com seu filho, um ato de amor, proteção e carinho, que faz toda diferença no desenvolvimento da criança ao longo da vida. E nós acreditamos que a experiência de aleitamento precisa ser boa para a mãe e para o filho.
Não importa o jeito, desde que seja o seu. E quase nenhuma mãe sabe como amamentar logo de cara. Tudo vai depender do seu filho, da produção de leite do seu organismo e de como você se adapta a essa rotina. A questão é que a falta de informação, muitas vezes, causa receio e insegurança nas mães. Por isso, separamos (e respondemos) as dúvidas mais comuns para você conseguir amamentar da melhor forma.
O nervosismo da mãe de não conseguir amamentar influencia?
Sim. Geralmente se diz que amamentação é natural, mas na verdade é algo que se aprende, tanto a mãe quanto o bebê. Para diminuir o nervosismo, o importante é manter essa ideia de que isso é novo para os dois. Muitas vezes, as coisas engrenam facilmente e a mulher tem zero problema.
Como acordar o bebê para amamentar?
No início, é bom deixar o bebê estabelecer os seus próprios horários e então a mãe oferece o leite quando ele quiser, é a chamada livre demanda. Normalmente nas primeiras semanas de vida os horários costumam ser bem irregulares, podendo variar desde a cada hora, até quatro horas de intervalo. Aos poucos, a própria criança vai estabelecendo horários mais fixos, aproximadamente a cada 3 horas, o que acontece geralmente a partir do primeiro mês de vida. Caso o seu filho mantenha horários irregulares após o terceiro mês, consulte o pediatra em busca de orientação. Juntos, vocês poderão entender o que está causando essa inconstância e ajustá-la. Afinal, a falta de rotina pode ser cansativa para a mãe. Se o seu filho não acordar para mamar à noite e estiver ganhando peso, você não precisa acordá-lo.
A amamentação está relacionada com o desenvolvimento do bebê?
Muito! Para se ter ideia, a amamentação traz benefícios imunológicos principalmente quando se trata do colostro, aquele leite inicial que parece um soro. Ele tem anticorpos, é nutritivo e possui uma gordura que engorda o bebê. Amamentar também ajuda a desenvolver a fala e a deglutição, já que para mamar, o bebê precisa ter força nos músculos da boca para segurar e sugar o seio, e ter coordenação para engolir e respirar.
Amamentar emagrece?
Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
Qual é a pega correta?
Essa é uma das maiores dificuldades, principalmente para as mães de primeira viagem, que podem sentir dores até conseguirem encontrar a posição certa. A pega correta tem que ser sempre na aréola, não pode ser no bico. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio vai para dentro da boca dele. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem.
O que acontece no cérebro do bebê durante a amamentação?
A mãe libera a ocitocina, que é o hormônio do amor. Então um bebê que mama tem percepção maior do ‘outro’, mesmo que seja a longo prazo. O contato de pele libera hormônios como o da tireoide, que regula a temperatura corporal e a frequência cardíaca, e o cortisol, que amadurece o pâncreas e equilibra a questão emocional.
Como deixar de amamentar?
Não existe uma fórmula secreta ou uma regra geral. Cada mãe vai fazer o desmame do seu próprio jeito. E o mais importante é que ela queira parar de amamentar de verdade: “Não basta dizer que precisa parar. Se estiver insegura, ela transmite isso para o bebê. É muito mais fácil quando a mãe tem certeza e firmeza”, explica Betty Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco, psicóloga, pedagoga e escritora. O psicológico da mulher conta muito nessas horas e isso vale também para a volta ao trabalho. Algumas costumam amamentar mesmo após o fim da licença-maternidade e não tem problema nenhum nisso. “A importância da amamentação não é só nutritiva, é a questão emocional”, afirma Betty. Pensando nisso, só vale a pena continuar se não for um bicho de sete cabeças pra você. “Tem que ser uma hora sagrada, a mulher tem que estar relaxada, inteira para aquele bebê. Se ela está esgotada ou não está disposta, não faz bem para a criança”, diz Betty. Ou seja, você precisa conhecer os seus limites.
Vote na Pais&Filhos para o Troféu Mulher Imprensa!
Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Posso amamentar gripada ou com febre?
Desde que você esteja se sentindo bem o suficiente pra isso, não tem nenhum problema. Porém, nos casos de gripe, é bom ter alguns cuidados. Precauções como o uso de uma máscara cirúrgica durante a fase secretiva da doença, isto é, enquanto você estiver com tosse e coriza, e o uso frequente de álcool gel nas mãos antes e depois de amamentar são medidas que podem diminuir a chance da passagem do vírus para o bebê.
É preciso preparar os seios para amamentar?
Não, isso é mito. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes, por exemplo, são atitudes que interferem nessa produção natural. Deixe que seu corpo cuida de tudo!
Tenho prótese de silicone. Posso amamentar?
Sim, você pode amamentar com prótese de silicone. A prótese é colocada atrás do músculo, então não atrapalha. No passado, algumas cirurgias trocavam o mamilo de lugar, o que dificultava o processo do aleitamento, mas hoje o silicone é colocado, na maioria das vezes, atrás da glândula mamária e não impede em nada a amamentação. Porém, caso a prótese seja colocada pelas aréolas, os ductos mamários (canais que levam o leite até o mamilo) podem ser atingidos. Isso não afeta a produção de leite, mas, sim a passagem e o caminho dele das glândulas para o mamilo. Nesse caso, a amamentação fica um pouco mais difícil.