Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.
Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.
Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.
Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.
Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.
Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.
Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.
Levantar a voz é uma batalha perdida: não acaba com o mau comportamento e, no final das contas, deixa todos mais chateados. Além disso, é claro, surge aquela culpa – e quem precisa de mais culpa? Aqui estão algumas dicas para ajudar a quebrar esse hábito ruim:
Perceba que gritar não é eficaz
Você não gritaria com um amigo ou vizinho chato, mas gritar com uma criança que se comporta mal é o padrão para muitas mães e pais. “Os pais presumem que, porque todo mundo faz isso, gritar é inofensivo”, disse Murray Strauss, que co-dirigiu o Laboratório de Pesquisa da Família na Universidade de New Hampshire, em Durham. “Esse não é o caso. Gritar deprecia as crianças e prejudica o vínculo entre pai-filho.”
Em vez de gritar, diga: “pare!”
E repita quantas vezes for preciso. “Se necessário, segure seu filho com firmeza e explique que o que ele está fazendo não está certo”, disse Straus. A realidade, de acordo com pesquisas, é que, independentemente de você bater, gritar ou falar com uma voz normal, uma criança pequena tem cerca de 80% de probabilidade de repetir sua atitude no mesmo dia, e uma chance de 50% em algumas horas. Repetir sua mensagem sem gritar é, a longo prazo, a melhor tática, muito menos prejudicial.
Inspire, espire, repita
Às vezes, um momento para esfriar a cabeça pode ser tudo o que você precisa. Você disse ao seu filho para pegar todos os brinquedos e se preparar para dormir, mas quando volta cinco minutos depois, os carrinhos ainda estão todos jogados no chão. Em vez de perder a cabeça, vire-se, feche os olhos e respire. “Dê um tempo”, diz Michelle LaRowe. Assim que se acalmar, tente de novo.
Fale sobre o mau comportamento
Todos os filhos são bons, mas as vezes eles têm péssimos comportamentos. Você não puniria seu filho por não andar de bicicleta na primeira tentativa, então por que o processo de aprendizagem comportamental é diferente? “Quando pensamos em ensinar nossos filhos, geralmente fazemos isso de maneiras positivas, exceto no que diz respeito ao comportamento”, Rex Forehand, Ph.D. “Por alguma razão, achamos que a punição deve ser nossa ferramenta de ensino”. Não precisa ser – você pode encorajar, apoiar e orientar seus filhos.
Quando seu filho bate em outra criança durante uma brincadeira, por exemplo, é fácil reagir gritando. Em vez disso, o Dr. Forehand sugere focar em abordar o comportamento específico e aproveitar a oportunidade para ensinar pacientemente a seu filho porque bater é errado.
Em vez de gritar, use um tom firme e calmo
LaRowe afirma que ser severo, porém gentil, é a forma de causar mais impacto na criança. “Quando você fala com uma voz calma, mas firme e suave, as crianças precisam se esforçar para ouvir – e quase sempre o fazem. Quanto mais calmo e suave você falar, mais impacto suas palavras terão”, diz ela. Você pode até tentar um sussurro. Provavelmente, seu filho não apenas entenderá suas instruções com mais rapidez, mas você também não terá que perder a voz tentando transmiti-las. E é quase impossível parecer zangado quando você fala baixinho.
Entenda o que está causando o comportamento ruim
Um dos maiores motivos pelos quais as crianças desobedecem é porque eles simplesmente não aprenderam uma abordagem alternativa para exibir seus sentimentos. “Nosso objetivo como pais deve ser ensinar nossos filhos a se expressarem de forma eficaz, validando seus sentimentos sem validar seu comportamento”, diz LaRowe. Se seu filho empurra um amigo que acabou de derrubar seus blocos, afaste-se da tentação de gritar: “Não! Não faça isso!”, LaRowe sugere. Em vez disso, explique por que a ação é ruim: “Filho, entendo que você está bravo porque seu amigo derrubou seus blocos. Não há problema em ficar bravo, mas quando isso acontecer, diga ao seu amigo: ‘Estou bravo’. Você não pode empurrar ele”.
Estabeleça regras e as siga
Se você não cumprir suas próprias regras, eles testarão os limites – e você ficará com raiva.
“Filha, por favor, desligue a TV.” Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Filha, eu estou falando sério, desligue a TV ou você vai ficar de castigo”. Cinco minutos depois, ela ainda está assistindo TV. “Maria, já falei que é hora de desligar a TV…”. Conhece esse cenário? Pois é, ameaças vazias e importunações não vão funcionar com seus filhos e, eventualmente, eles vão entender como blefe. E quando o fizerem, é provável que os pais fiquem frustrados e acabem gritando. Mas isso é fácil de evitar. Tenha regras claras. Quando você declara uma consequência, siga em frente e mantenha a sua palavra.
Diminua suas expectativas
Um bebê não consegue ficar na cadeirinha do carro por muito tempo e uma criança só consegue andar no shopping por poucos minutos. Familiarize-se com o que é apropriado para o desenvolvimento e, em seguida, ajuste suas ações, se possível, encontre maneiras de realizar tarefas estressantes sem seus filhos. Compre mantimentos online ou até mesmo vá às compras depois que eles estiverem na cama, quando é mais provável que a loja esteja vazia e você possa comprar com rapidez e eficiência.
Elogie boas ações
As crianças amam receber atenção dos pais, mesmo que seja para uma bronca. “Os pais tendem a dar atenção a seus filhos elogiando-os por bom comportamento ou punindo-os por mau comportamento. E às vezes uma criança aceita qualquer um dos dois”, diz o Dr. Long, que aconselha ignorar seus filhos quando estão se comportando mal, como choramingar para chamar a atenção. “Se você gritar com eles, ainda estará lhes dando a atenção que eles queriam e, portanto, eles continuarão a usar um comportamento negativo para obter uma reação sua”, diz o Dr. Long. Se você elogiar um bom comportamento, então é mais provável que seu filho o repita por causa da maneira como você percebeu.
Fortaleça o vínculo entre vocês
Quanto mais forte for seu relacionamento com seu filho, mais forte será a disciplina dele. Nessa idade, seu filho quer ficar perto de você. Reafirme esse vínculo sempre que puder! Isso não apenas fortalecerá o relacionamento entre pais e filhos, mas também fará com que ele tenha um respeito maior por você. Quanto mais próximo você estiver de seu filho, menos provável será que ele reaja, mesmo que nenhuma criança seja perfeita, de acordo com o que é esperado dele.
Coloque-se no lugar deles
Você provavelmente fica triste ou com raiva quando alguém grita com você, então, por que seu filho não ficaria?
“Quando gritamos com nossos filhos, corremos o risco de prejudicar o senso de autoestima deles”, diz LaRowe. Pense em como você se sentiria se seu chefe gritasse com você. Você provavelmente ficaria constrangido e magoado. LaRowe ressalta que muitas vezes você não tem a chance de processar o que seu chefe está dizendo por causa de como foi dito. O mesmo vale para seu filho. Você quer ser capaz de ensiná-lo o que é aceitável e o que não é, sem fazê-lo sentir vergonha ou constrangimento.
Dê um passo atrás
Às vezes, sair da sala pode mudar toda a situação. Se você sabe que vai enlouquecer, coloque seu bebê ou criança pequena em um local seguro, como no berço, e afaste-se por alguns minutos. Contraia e relaxe os músculos ou conte até 10 para se acalmar antes de voltar para o lado do seu filho. Desenvolva um mantra (pode ser algo como “ele tem apenas 1 ano. Ele tem apenas 1 ano”) e repita-o para si mesmo várias vezes, sempre que sentir que está prestes a gritar. Você pode até correr no lugar ou fazer polichinelos para liberar fisicamente sua frustração.
Adote hábitos saudáveis
Os pais subestimam o poder do que uma dieta balanceada e bons cochilos podem fazer pelo comportamento de uma criança. Afinal, se pararmos para pensar, quais são os dois sentimentos que mais desencadeiam maus comportamentos nos pequenos: fome e cansaço. Crianças bem descansadas, bem nutridas, e com horários previsíveis, tendem a ter menos problemas comportamentais. Assim como eles, quanto melhores forem seus hábitos de sono e alimentação como pai ou mãe, maior será a probabilidade de você manter a calma por mais tempo – e se controlar antes de começar a gritar.
Se ajude
Você fica uma pilha de nervos quando seu filho joga todos seus itens de decoração no chão? Provavelmente, se ele não conseguir alcançá-los, não conseguirá derrubá-los. Mudar algumas coisas de lugar pode não ser o ideal, mas é um verdadeiro protetor da sua sanidade. E quanto mais intacta sua sanidade, menos você gritará.
Entenda que você não é perfeita
Seu filho tem te deixado maluca o dia todo. Você tentou manter a calma e seguir todas as etapas, mas ainda assim não sente seu temperamento melhorar. Você até está conseguindo, mas uma pequena ação te tira do sério e, quando menos percebe, já está gritando. Você levanta a voz, e não há como voltar atrás agora. O Dr. Forehand e o Dr. Long sugerem que converse com seus filhos quando você se acalmar depois de gritar. “É importante explicar que você não queria levantar a voz e que não queria ficar brava”, diz o Dr. Forehand. “Explique a eles que fica frustrada quando eles não te escutam e peça-lhes que façam melhor, garantindo que você também fará”.