Família

Aumento nos casos de coqueluche: conheça 5 mitos e verdades sobre a doença para proteger sua família

(Foto: Freepick)

Publicado em 23/07/2024, às 15h34 por Malu Lopes


Compartilhe:


Nos últimos meses, os casos de coqueluche no Brasil têm aumentado de forma significativa. Essa é a segunda maior taxa de incidência da doença registrada desde o ano 2000, entre crianças de 10 a 14 anos, superada apenas pelo pico em 2014. 

Parte do motivo para esse aumento é a queda nos índices de  vacinação, reforçando a importância da  prevenção. A infectologista e pediatra Dra. Ana Paula Burian sclareceu alguns mitos e verdades a cerca da doença:

A vacina de coqueluche é extemamente necessária para previnir a doença (Foto: Freepick) 

 

Mito – Coqueluche não leva a óbito

A coqueluche pode durar até 3 meses e causa um grande impacto na vida das crianças e responsáveis. Apesar de não existirem muitos casos de óbito, ela é uma infecção respiratória que pode evoluir e causar a morte de bebês e  crianças, com maior risco para prematuros. Isso acontece devido ao sistema imunológico pouco desenvolvido, que acaba sendo mais vulneráveis a doenças, incluindo a coqueluche. Sendo assim, é de extrema importância a vacinação desses bebês.

Verdade – A coqueluche é uma doença altamente transmissível

Assim como a maioria das  doenças respiratórias, a coqueluche se espalha facilmente por meio de gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar, sendo altamente transmitível.

Mito – Coqueluche não é grave, não precisa de vacina

A coqueluche deve ser prevenida por meio de  vacina.  Dessa forma, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente, a vacina pentavalente de células inteiras para bebês aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade.  Após a primeira dose, é necessária uma dose de reforço aos 15 meses e um segundo reforço aos 4 anos, desta vez a tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche.

Os bebês prematuros possuem mais riscos ao pegarem coqueluche (Foto: Shutterstock)

 

Para os prematuros menores de 33 semanas de gestação e/ou 1,5Kg, a vacinação é diferenciada. As vacinas indicadas são as acelulares combinadas, já que oferecem menores riscos e são capazes de estimular a resposta imunológica contra mais de um agente infeccioso, vírus ou bactérias. A vacina acelular hexavalente, por exemplo, protege contra Difteria, Tétano, Haemophilus influenzae tipo b, Poliomielite, Hepatite B e Coqueluche.

Verdade - Bebês são mais vulneráveis à coqueluche e suas complicações

Crianças de menos de seis meses são mais sucetíveis a doença e as complicações como:  pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e até a morte. Os bebês prematuros correm ainda mais risco de terem complicações. Por isso é de extrema importância que pais, mães e cuidadores, se atentem ao calendário vacinal dos filhos. 

Mito – A coqueluche só afeta crianças

Apesar da coqueluche ser mais comum e perigosa em crianças e bebês, especialmente aquelas com menos de 6 meses de idade, pessoas de qualquer idade podem contrair a doença e transmiti-la mesmo com sintomas mais leves. 

Mais lidas

Notícias

Foto mostra que Nicolas Prattes 'escondeu' barriguinha de Sabrina Sato antes da notícia de gravidez

Família

Emocionante! Pais viajam mais de 10 mil quilômetros para adotar filha e ela mostra todo o processo

Notícias 📣

Edu Guedes fala sobre primeiro filho com Ana Hickmann: "Deus vai escrevendo as coisas"

Família

Filha de Ana Maria Braga tem vida simples no interior de São Paulo longe da fama: veja foto inédita

Notícias

Jade Magalhães impõe condição para morar com Luan Santana após gravidez

Imperdível

Ofertas do dia: até 51% de desconto no smartphone POCO X6 Pro

Família

Larissa Manoela fala sobre gravidez de 1º filho com André Luiz Frambach

Família

Ana Paula Arósio não fala com a mãe que vive em asilo há anos e perdeu enterro do pai


Palavras-chave
crianças bebês doença prematuras mitos verdades coqueluche