A rede aérea Voepass já recolheu os destroços do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, no início de agosto. Segundo a empresa sediada em Ribeirão Preto, as bagagens das vítimas também já foram recolhidas e atualmente estão em processo de limpeza e separação, e logo depois, serão devolvidas aos familiares.
O bagageiro do avião, que fica localizado na parte dianteira perto da cabine dos pilotos, não foi atingido, mesmo com o incêndio. As defensorias e ministérios públicos de São Paulo e do Paraná, de onde o avião partiu, indo com destino a Guarulhos, deverão se reunir nesta terça-feira, dia 20 de agosto, junto com a Voepass e a seguradora.

A companhia também se responsabilizará pelos prejuízos do morador que teve a casa atingida pela tragédia. As defensorias dos dois estados estão buscando o máximo possível garantir a indenização e o seguro obrigatório aos familiares das vítimas.
Inclusive, a Força Aérea Brasileira (FAB) irá apresentar um relatório preliminar sobre a investigação do acidente em aproximadamente 20 dias. Dois motores do avião irão passar por uma examinação nas instalações da Aeronáutica em São Paulo.

Na última semana, as caixas-pretas do avião foram analisadas em Brasília. O Jornal Nacional, da TV Globo, teve, com exclusividade, acesso às duas horas de transcrição feitas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), que atua juntamente à Força Aérea.
Caixa-preta do avião da VoePass gravou gritos e conversas do piloto antes da queda
O gravador de voz da cabine do avião ATR-72, que caiu em Vinhedo (SP) na sexta-feira, 9 de agosto, registrou conversas do copiloto sobre “dar potência” à aeronave minutos antes da queda, além de gritos no interior da aeronave.

A transcrição das aproximadamente duas horas de gravação foi realizada pelo laboratório de leitura e análise de dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira. Leia mais clicando aqui.