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“Cada criança diagnosticada é como se fosse a cura da Lua”, diz Tiago Leifert sobre retinoblastoma

Reprodução/Instagram @tiagoleifert @daianagarbin

Publicado em 05/03/2022, às 05h56 - Atualizado às 05h58 por Redação Pais&Filhos


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Tiago Leifert compartilhou sua felicidade com os seguidores do Instagram. Nos stories, ele contou que o vídeo que fez ao lado da esposa Daiana Garbin sobre a doença da filha Lua, cumpriu o propósito de conscientizar sobre a gravidade do retinoblastoma e já está produzindo resultados- mais uma criança recebeu o diagnóstico precoce e já está sendo tratada.

Na manhã do sábado, 29 de janeiro, Tiago Leifert e Daiana Garbin usaram as redes sociais para revelar que a filha do casal, Lua, está com um câncer raro nos dois olhos, chamado retinoblastoma, que acontece nas células da retina. Os jornalistas revelaram publicamente porque entenderam o quão importante seria alertar outros pais quanto aos sintomas.

Tiago e Daiana compartilharam um vídeo no Instagram para conscientizar sobre o retinoblastoma (Foto: Reprodução/Instagram @tiagoleifert @daianagarbin)

“Mais uma criança foi diagnosticada com retinoblastoma graças ao vídeo que a gente publicou. Estamos muito felizes que o vídeo foi compartilhado. Quero agradecer a todos vocês que nos apoiaram e levaram as crianças ao oftalmo. A gente conseguiu então mais uma vitória. É como se fosse a cura da Lua quando uma criança é diagnosticada, graças ao vídeo. Compartilhem o vídeo sempre que der”, falou.

Ao canal “Todos os Programas” no Youtube, Tiago disse que assim que Lua for curada da doença, ele e Daiana querem mostrar o mundo todo para ela. “Quero levar a Lua para viajar o mundo inteiro. Ela vai agradecer a Santa Luzia [a padroeira dos olhos] em Veneza, o Mickey em Orlando… essa criança tem que viver! Ela nunca foi a um shopping. Ela nasceu na pandemia e só foi em hospital. É capaz dela entrar em um aeroporto e achar que ali é um hospital. Precisamos levar essa criança para passear!”, contou.

O que é o retinoblastoma?

O retinoblastoma é um tipo de câncer raro que se desenvolve na retina, localizada na parte posterior do olho. As células da retina crescem e se multiplicam, podendo depois se espalhar para o cérebro e medula. A doença é mais comum em bebês e crianças pequenas.

Segundo a pesquisa mais recente do TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer), 90% dos casos ocorrem em crianças com até 4 anos de idade e no Brasil são registrados cerca de 400 novos casos por ano, sendo que 40% são hereditários.

Por ser considerado um tipo raro, pouco se fala sobre o diagnóstico precoce desse câncer,  mas se descoberto tardiamente, pode causar cegueira e até levar a criança à morte. De acordo com os especialistas consultados pela Pais&Filhos, é preciso educar a população brasileira e os profissionais da saúde sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer ocular, também tido como o mais comum na infância.

Isso porque, o número de crianças identificadas tardiamente com o problema, quando a doença já está em um estágio avançado, ainda é muito alto no país, cerca de 50%, o que reduz as chances de tratamento e cura do tumor.  “O que pouca gente sabe é que, se a doença for diagnosticada precocemente, pode ter cura em até 100% dos casos”, explica o oncologista pediátrico e presidente da TUCCA, Sidnei Epelman, pai de Marco e Fernando e avô de Nina e Eduardo.

Como identificar o retinoblastoma?

O principal sintoma do retinoblastoma é a leucocoria – ou seja, um reflexo branco na pupila, popularmente conhecido como reflexo do olho de gato. Em outras palavras, acontece quando o reflexo da luz fica na superfície do próprio tumor. Além disso, a criança também pode apresentar baixa visão, estrabismo, fotofobia, conjuntivite e deformação do globo ocular. Ele pode afetar apenas um, ou os dois olhos, como foi o caso de Lua, filha de Tiago e Daiana.

O retinoblastoma é um câncer raro nos olhos (Foto: Getty Images)

Para Hallim Feres Neto, oftalmologista do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pai de Rafael e Guilherme, é essencial levar o bebê para uma primeira consulta no oftalmologista  até os 18 meses. “É com essa idade que existe a maior incidência de aparecimento do retinoblastoma, então é preciso fazer a checagem completa”.

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