O Censo 2022 apresentou um dado inédito sobre as famílias no Brasil: pela primeira vez, os casais com filhos não representam a maioria.
Agora, os modelos familiares são mais diversos e refletem várias formas de viver e amar. O país sempre teve uma alta concentração de lares com crianças, mas as novas configurações ganham cada vez mais espaço.
Logo abaixo, você confere tudo o que precisa saber sobre as famílias brasileiras na atualidade, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Casais com filhos
Em 2000, mais da metade das famílias brasileiras (56,4%) era formada por casais com filhos.
Mas, vinte anos depois, esse número caiu para 42%, o que corresponde a cerca de 24,3 milhões de famílias.
Enquanto isso, o número de casais sem filhos praticamente dobrou: passou de 13% para 24,1% (13,9 milhões de famílias).
Esses dados mostram uma tendência clara de que muitas pessoas estão tendo filhos mais tarde, enquanto outras optam por não serem pais e mães.
Famílias unipessoais
Outro número que chama a atenção é o aumento das pessoas que vivem sozinhas.
Em 2000, eram 4,1 milhões de lares com apenas uma pessoa. Mas, em 2022, esse número chegou a 13,6 milhões, o que equivale a quase 20% do total de residências do país. Esse crescimento mostra uma busca maior por autonomia.
Crescimento das mães solo
O número de mulheres que criam os filhos sozinhas também aumentou. Hoje, cerca de 7,8 milhões de mulheres estão nessa situação, o que representa 13,5% das famílias brasileiras.
Enquanto isso, os homens que criam os filhos sem cônjuge passaram de 1,5% para 2%. Mesmo que seja uma porcentagem menor, o aumento também é significativo.
Esses números mostram a importância das redes de apoio e das políticas públicas voltadas para famílias monoparentais.
Famílias chefiadas por mulheres
Um dos dados mais impressionantes do Censo é o avanço da presença feminina no comando dos lares.
Em 2000, apenas 22,2% das famílias tinham uma mulher como responsável. Já em 2022, essa proporção subiu para 48,8%.
Ou seja, quase metade das famílias brasileiras é chefiada por mulheres. Isso reflete a independência conquistada ao longo das últimas décadas, além da participação maior das mulheres no mercado de trabalho e na tomada de decisões.
A educação e o futuro

O Censo também mostrou que a escolaridade dos responsáveis pelas famílias aumentou muito nas últimas duas décadas.
Em 2000, dois terços das pessoas que chefiavam lares tinham só o ensino fundamental incompleto. Em 2022, essa parcela caiu para 34,7%.
Já o número de responsáveis com ensino superior completo quase triplicou, chegando a 17,4%. Esses avanços na educação ajudam a explicar as mudanças nos arranjos familiares e mostram como o país está evoluindo.
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