A chegada de um bebê transforma a casa, e isso não vale só para os pais! Para o seu pet, que percebe cada detalhe do ambiente e das emoções, a mudança pode ser difícil. Afinal, é natural que o animal sinta a diferença na atenção e no ritmo da casa.
Por isso, prepará-lo para essa nova fase é essencial para garantir um convívio tranquilo e seguro para todos.
A seguir, você confere informações sobre como adaptar os pets ao bebê, segundo matéria de Beatriz Possebon para a Pais&Filhos.
Entenda o impacto da chegada do bebê
Cães e gatos são muito sensíveis a mudanças de rotina. Quando o bebê chega, o som, os cheiros e até o comportamento dos tutores mudam. Então, o animal costuma ficar mais carente e até ansioso.
Segundo a veterinária comportamentalista Marina Meireles, do centro veterinário Nouvet (SP), “é essencial que a família implemente práticas que o acolham e o façam se acostumar às mudanças que estão acontecendo. Assim, o animal pode criar uma relação de afeto saudável com o novo membro”.
Antecedência é a chave
Antes de o bebê nascer, uma boa opção é deixar o pet explorar o quarto e sentir o cheiro dos móveis e das roupas novas. Isso o ajuda a entender que essas mudanças não são uma ameaça.
Mais uma dica é espalhar o aroma de produtos do bebê pela casa aos poucos e até tocar áudios de choro de recém-nascido em volume baixo.
Assim, se o pet começa a se familiarizar com as alterações, o estresse diminui quando o bebê já estiver em casa de verdade.
Tenha calma na primeira apresentação
No dia em que o bebê chega, deixe seu pet ter contato visual com ele, mas ainda de longe. Depois, aproxime aos poucos, sempre respeitando o tempo e o comportamento do animal.
Por exemplo, você pode deixá-lo sentir o cheiro de uma manta do bebê antes de eles terem contato direto. Mas em meio a tudo isso, o mais importante é nunca forçar a aproximação.
Isso porque a relação entre o pet e o bebê deve nascer de forma bem natural, com segurança e tranquilidade.
Enriqueça os ambientes do pet
Com a rotina mais corrida, os pets precisam de estímulos para não se sentirem deixados de lado.
Brinquedos interativos e passeios diários (no caso dos cachorros) são ótimas ferramentas para manter o equilíbrio emocional. Além disso, esses momentos liberam a energia acumulada e diminuem os comportamentos destrutivos.
Preserve o vínculo com o pet
Mesmo com o tempo apertado, tente manter alguns pequenos rituais de carinho. Nessa hora, é importante entender do que o seu pet mais gosta!
Seja um cafuné antes de dormir ou alguns minutos de brincadeira, cada animal tem uma preferência diferente na hora de receber amor.
Esses gestos reforçam, apesar das mudanças, o pet ainda pode confiar em você e continuar se sentindo parte da família.
Mantenha a saúde do pet em dia
Antes de o bebê nascer, é bom levar o pet ao veterinário para um check-up completo. Verifique se a saúde está ok, especialmente em termos de vacinas, vermífugos e antipulgas.
Assim, você não precisa se preocupar com possíveis doenças em meio a todas as alterações da chegada do bebê.
Observe também se o animal está apresentando sinais de ansiedade, como perda de apetite ou comportamento diferente. Caso perceba algo fora do normal, não hesite em buscar ajuda profissional.
Paciência e carinho

Com tempo e cuidado, o pet pode se tornar o melhor amigo do seu bebê! A convivência entre os dois costuma ser linda, pois ensina empatia e afeto desde cedo.
Por isso, prepare o ambiente e lembre-se de respeitar o ritmo do animal. Assim, a chegada do bebê pode ser um momento especial para toda a família — para humanos e para quem tem quatro patas!
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