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Cortisol: aprenda a diminuir os níveis do hormônio do estresse

(Foto: Freepick)
(Foto: Freepick)

Publicado em 05/11/2024, às 14h28 por Redação Pais&Filhos


O cortisol, conhecido como “hormônio do estresse”, é uma substância produzida pelas glândulas suprarrenais que desempenha um papel essencial em diversas funções do organismo, incluindo a regulação da pressão arterial, o controle dos níveis de açúcar no sangue e a resposta ao estresse. No entanto, quando os níveis de cortisol estão desregulados,
seja por excesso ou deficiência, podem surgir diversos problemas de saúde.

Estresse
O cortisol é conhecido como "hormônio do estresse" (Foto: Freepik) 

Como indentificar os sintomas:

Esse hormônio alto, também conhecido como hipercortisolismo, pode ser causado por diversos fatores, como o uso prolongado de medicamentos corticoides, a presença de tumores nas glândulas suprarrenais ou na hipófise, ou o estresse crônico. Quando os níveis de cortisol se mantêm elevados por tempo prolongado, pode ocorrer a Síndrome de Cushing.

Fique atento aos seguintes sintomas:

  • Aumento de peso: o cortisol alto pode levar ao acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal, rosto e pescoço.
  • Diabetes: interfere no metabolismo da glicose, aumentando o risco de diabetes tipo 2.
  • Osteoporose: diminui a absorção de cálcio pelos ossos, aumentando o risco de osteoporose.
  • Alterações de humor: irritabilidade, ansiedade, depressão e até surtos psicóticos podem ser desencadeados pelo cortisol alto.
  • Colesterol alto e pressão alta: interfere no metabolismo de lipídios, aumentando o risco de colesterol alto e pressão alta.
  • Fraqueza muscular: a degradação de proteínas musculares é acelerada pelo cortisol alto, resultando em fraqueza muscular.
  • Alterações menstruais e disfunção erétil: pode desregular os hormônios sexuais, causando alterações menstruais em mulheres e disfunção erétil em homens.
  • Problemas de sono: insônia, dificuldade para dormir e pesadelos são comuns em pessoas com cortisol alto.
  • Infecções frequentes e dificuldade de cicatrização: inibe o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções, além de dificultar a cicatrização de feridas.
  • Alterações na pele: pode deixar a pele mais fina e frágil, com tendência a estrias, manchas, acne e queda de cabelo.
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Sintomas de cortisol baixo: quando o alerta se acende

O cortisol baixo, também chamado de insuficiência adrenal, ocorre quando as glândulas suprarrenais não produzem a quantidade suficiente do hormônio. As causas podem ser doenças autoimunes, infecções, tumores ou o uso de determinados medicamentos.

Os sintomas de cortisol baixo incluem:

  • Cansaço excessivo: essa falta leva à fadiga e à falta de energia.
  • Perda de peso e falta de apetite: o metabolismo desacelera na falta de cortisol, resultando em perda de peso e falta de apetite.
  • Dor abdominal, náuseas e vômitos: o cortisol baixo afeta o sistema digestivo, causando desconfortos gastrointestinais.
  • Pressão baixa e tonturas: ele é importante para regular a pressão arterial, e sua deficiência pode levar à hipotensão.
  • Hipoglicemia: impede a liberação de glicose pelo fígado, causando hipoglicemia.
    Escurecimento da pele: aumento da pigmentação da pele, especialmente nas
    áreas de dobras, como cotovelos e joelhos.
  • Alterações de humor: depressão, irritabilidade e ansiedade também podem ser sintomas de cortisol baixo. 

Controlando os níveis de cortisol: buscando o equilíbrio

Manter os níveis do hormônio equilibrados é fundamental para a saúde. Veja algumas dicas para regular o cortisol:

  • Exercícios físicos regulares: a prática regular de exercícios físicos ajuda a reduzir o estresse e a regular os níveis.
  • Sono de qualidade: dormir bem, pelo menos 7 a 8 horas por noite, é crucial para a produção adequada do hormônio.
  • Alimentação saudável: uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e proteínas magras contribui para o equilíbrio hormonal.
  • Gerenciamento do estresse: técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, ajudam a controlar o estresse e a reduzir os níveis.
  • Evitar cafeína e álcool em excesso: o consumo excessivo de cafeína e álcool pode desregular os níveis desse hormônio.

A importância da consulta médica

É importante ressaltar que este artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta médica. Se você suspeita que seus níveis desse hormônio estão desregulados, procure um médico endocrinologista para avaliação e tratamento adequados. Somente um profissional de saúde poderá solicitar os exames necessários para diagnosticar e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso.

Fontes: CNN Brasil; Tua Saúde

Saiba mais sobre o assunto no site Juntos na Saúde. 


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