Contrariando a OMS e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que categorizaram asmáticos como grupo de risco do novo coronavírus, um estudo, realizado na Universidade do Colorado afirma o contrário. Para que chegassem nessa conclusão, segundo a CNN Brasil, eles analisaram a quantidade de internações hospitalares de pessoas com asma referente ao Covid-19.
A análise, publicada na revista médica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine (Jornal Médico Americano de Casos Respiratórios e Críticos), revelou que o número de asmáticos internados em decorrência do coronavírus é menor do que os internados pela gripe nos EUA. Totalizando, respectivamente 12% e 20%. E dessa forma, comprovando que eles não são tão afetados pelo vírus como os outros grupos de risco.
Como tentativa de explicar o porquê das pessoas com asma não sofrerem tantas hospitalizações do Covid-19, segundo os pesquisadores, os pacientes não teriam muitas enzimas ACE2, fundamental para a penetração do vírus nas células corporais antes da infecção. O que faz com que os asmáticos sejam contaminados na mesma proporção que pessoas com outras comorbidades.
No entanto, outras doenças respiratórias como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), se mantêm como grupos de alto risco. Essa doença em específico, tendo em vista que por si só ela obstrui as vias respiratórias e dificulta a respiração. No mundo, 210 milhões de pessoas têm DPOC, e, segundo a OMS, a estimativa é de que ela se torne a terceira principal causa de morte de 2020.
Grupos de risco
Os mais vulneráveis para a contrair o vírus, segundo a OMS, continuam sendo aqueles que tem condições de saúde mais debilitadas e, assim, com a imunidade mais baixa. Portanto, esses pacientes devem receber atenção redobrada dos hospitais, pois, ao contraí-lo a chance deles desenvolverem complicações é maior.

Os funcionários da área da saúde, por terem contato frequente com o coronavírus, também têm grande chance de se contaminarem, e devem prestar atenção para caso estejam doentes não a transmitirem aos pacientes em situações mais delicadas.